quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

NÃO À TRADIÇÃO!

Caros amigos dos animais!

Chegou a hora de acabar com uma tradição primitiva e cruel que serve apenas para divertir uns quantos sádicos.

Acontece em Campia, uma pequena aldeia do concelho de Vouzela em Viseu. No dia de carnaval os organizadores da festa teimam em incluir uma tradição que consta do seguinte: Os organizadores caçam , roubam um gato, algures, e metem-no num cântaro onde fica fechado até à hora da festa, (todos sabemos que os gatos sofrem de forte claustrofobia, e, só isto é causa de grande angústia e sofrimento).

Depois, no largo da festa, está um grande mastro ladeado de lenha, o cântaro é elevado por cordas até ao cimo do mastro, a seguir lançam fogo à lenha que aquece o cântaro, queima as cordas e o cântaro cai desfazendo-se em cacos; o gato (se ainda puder) corre espavorido tendo à perna a parolada toda a persegui-lo com paus para ver quem lhe acerta.

Todos sabemos que os países civilizados não admitem más tradições, só as que dão alegria e bem estar a todos. Já no 3º mundo abundam as tradições em que o forte usa o fraco; Os apedrejamentos, os sacrifícios, as amputações, a escravatura, geralmente em que as vítimas são as mulheres, as crianças e os animais.

Todos nós temos obrigação de colaborar na evolução do nosso país.

Esperemos então que cada um de nós passe a palavra ao maior número de pessoas, e envie uma crítica a quem tem culpas desta prática.

Tem o presidente da junta, que é um dos organizadores, o presidente da Câmara que concorda, o padre que abençoa a festa. e todos os que vêem, calam e consentem.
As contestações isoladas de nada têm servido, pelo contrário. Temos que ser muitos a repudiar esta tradição para eles perceberem a falta de civismo.

Daqui até ao carnaval, não paremos de criticar e denunciar a quem de direito!

presidente da junta - António ferreira : junta.campia@clix.pt telef 232751111pres. Presidente da Câmara - Telmo Antunes : telmo antunes1@gmai.com , presidente@cm-vouzela.pt padre António - pcampiaalcofra@gmail.com , pcampiaalcofra@sapo.pt telef 232751102 Jornal de Vouzela - noticiasvouzela@sapo.pt Sepna de Viseu (maus tratos a animais) mestre Figueiredo Lopes 968689245 - 23246794


http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/405

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Para reflectir

“Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradualmente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os ciapós, que se devoravam uns aos outros.”

“A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes consequências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.”

O facto é que no momento do sacrifício o animal com medo, efeito natural do instinto de conservação, torna a “matança” dolorosa e árdua. E, por isso, é difícil não encontrar um local onde os animais não sejam mortos com tirania e crueldade para satisfazerem os caprichos humanos.

O ABATE:
- 12 horas antes do abate eram privados de água e alimento, para amaciar a carne;
- eram conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques eléctricos de 240 volts;
- a seguir, uma pancada na cabeça, tonteando-os;
- com o animal ainda vivo, as patas eram cortadas, com machado ou tesoura grande, de forma a esgotar to sangue todo;
- ainda vivo, com ferimentos terríveis, o animal era colocado numa estufa para suar e com isso, eliminar o ‘mal educado’ cheiro de cavalo de sua carne;

Será que alguém em sã consciência aceitaria tais situações para com os animais? Fazendo uma pausa por aqui, nos perguntamos como é que as pessoas se sentem diante de tais situações.

Certamente que eles no momento da morte muito dolorosa, pelo instinto de conservação, lançam na matéria todo o pavor, angústia e outras cargas deletérias que iremos consumir depois. E isso não é de estranhar, porque o animal não compreende como nós, homens civilizados e superiores, que os tratam tão bem, de modo intempestivo, leva-o para a sua própria desgraça.

Talvez por isso existam no mundo as famosas doenças como a “gripe das aves”, “doença da vaca louca” e outras que virão. Pode ser um aviso do mais alto para que paremos de nos alimentar grosseiramente. Os animais não foram criados para tal.

A alimentação carnívora não influencia na moralidade da pessoa. Por isso, devemos fazer um esforço contínuo para aliarmos o útil ao agradável. Podemos ser boas pessoas e pararmos de comer as entranhas dos nossos animais.



"ENQUANTO O HOMEM CONTINUAR A SER DESTRUIDOR IMPIEDOSO DOS SERES ANIMADOS DOS PLANOS MENORES, NÃO CONHECERÁ A SAÚDE NEM A PAZ. ENQUANTO OS HOMENS MASSACRAREM OS ANIMAIS, ELES MATARÃO-SE UNS AOS OUTROS. AQUELE QUE SEMEIA A MORTE E O SOFRIMENTO NÃO PODE COLHER A ALEGRIA E O AMOR"
Pitágoras

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Testes em animais

Testes em animais


Todos os anos, milhares de novos cosméticos, produtos de limpeza e de higiene pessoal são lançados no mercado. Potencialmente, muitos deles foram testados em animais em vários estágios do seu desenvolvimento. Antes de aparecerem nas estantes do supermercado, esses produtos passam por um longo e complexo processo de experiência que deixam milhões de animais mutilados, queimados, envenenados e expostos à acção de gases em testes ultrapassados e desnecessários.
Os fabricantes alegam que os testes garantem a segurança dos produtos utilizados em circunstâncias normais ou em caso de algum acidente, como a ingestão dos mesmos. O verdadeiro interesse, no entanto, é limitar a responsabilidade da companhia perante um possível caso de acção judicial movida por um consumidor.
Produtos comprovadamente tóxicos que foram testados em animais são regularmente introduzidos no mercado. Não importa a quantidade de testes aplicados em animais; isso não altera o facto de que muitos desses produtos são danosos se ingeridos ou se utilizados inadequadamente. Além disso, muitos desses produtos não fornecem informações sobre os tratamentos efectivos em casos de danos de saúde. Eles se limitam a indicar a toxidade e é só.
Em 1998, a Inglaterra decretou a proibição de testes em animais no processo de fabricação de cosméticos. É um importante passo no caminho da libertação daqueles que nada fizeram para merecer tamanha crueldade.


Teste de Draize


É utilizado para medir a acção nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. São observadas as reacções causadas à pele e aos olhos de animais.
O teste Draize para a irritação da pele consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva).
Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize porque são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados.

No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para os olhos humanos:

• A espessura, estrutura de tecido e bioquímica das córneas do coelho e do humano são diferentes;
• Coelhos têm dutos lacrimais mínimos (quase não produzem lágrimas);
• Resultados de testes são sujeitos às interpretações ambíguas; o que aparenta ser um dano grave para um técnico pode parecer brando para um outro.

Abreviatura do termo em inglês Lethal Dose 50 Percent (dose letal de 50%). É o teste para detectar qual quantidade da substância que matará a metade do grupo de animais, num tempo pré-determinado, se ingerida ou inalada forçadamente ou, então, exposta de alguma maneira. Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes.
Cada teste LD-50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. Durante o período de teste, os animais normalmente sofrem de dores angustiantes, convulsões, diarreia, supuração e sangramento nos olhos e na boca. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados.
Esse teste prova ser ineficaz porque os resultados variam muito dependendo da espécie de animal utilizado.

Existem várias alternativas para o experimento animal:

• Simulações por computador

• Utilização de culturas de células (in vitro) para estudos de toxicidade e irritação

• Utilização de olhos humanos dos bancos de olhos ou das membranas de ovos de galinha

• Utilização de tecido humano: o laboratório Pharmagene, na Inglaterra, vem desenvolvendo a técnica de stock de tecidos humanos retirados durante a biopsia ou algum tipo de tratamento de pacientes hospitalizados

• Voluntários humanos


http://direitosdosanimais.no.sapo.pt/testesemanimais.htm

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

domingo, 20 de janeiro de 2008

Porquê o vegetarianismo?

O veganismo* e o vegetarianismo* têm como objectivo reduzir o impacto negativo que as nossas acções têm sobre o bem-estar animal, o ambiente e nós mesmos, alterando o que está ao alcance de cada um - a alimentação.

Uma vez que o sistema de produção intensiva de animais provoca dor e angústia nos animais criados, desrespeita o ambiente e aumenta os problemas de saúde em quem os consome, devemos evitar estes produtos e começar a conhecer e explorar outros recursos económica e eticamente mais sustentáveis.


Pelos animais

Os animais de criação intensiva são tratados como máquinas. Deles é retirada a maioria da carne que é consumida nos países desenvolvidos.

Nos primeiros dias de vida, por exemplo, os bicos das galinhas são cortados com uma lâmina quente e as bois e os porcos são castrados a sangue frio.

Estes animais passam as suas vidas sem condições para se moverem livremente, devido ao minúsculo tamanho das suas celas, sem se conseguirem virar sobre si mesmos, levantar uma asa e muito menos estabelecer laços sociais e familiares com outros animais da mesma espécie.

Muitos só respiram ar fresco e vêem a luz do Sol quando são transportados no camião que os leva para o matadouro, sempre sem comida, água ou qualquer cuidado sanitário, chegando muitas vezes ao destino feridos, doentes ou mortos.

Já no matadouro os animais são frequentemente anestesiados de uma forma incorrecta ou nem sequer o são. Depois a sua garganta é-lhes cortada automática ou manualmente com uma faca quando os animais ainda estão frequentemente conscientes, dando uns últimos momentos de vida cheios de agonia e sofrimento injustificado.

O grupo People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) criou um vídeo sobre a criação intensiva de animais ("Meet your Meat"). O vídeo tem cerca de 11 minutos e para fazer o download do vídeo clique aqui (existe uma versão de 15 e outra de 73 Mb).



Pelo ambiente.

Para além de serem necessárias enormes quantidades de água e terreno para alimentar os animais em regime de criação intensiva, os excrementos criados levam à poluição da terra, água, e ar.

Esta intensificação provoca a degradação do ecossistema global através da desflorestação, desertificação, poluição dos oceanos, destruição de matas, erosão do solo e mudanças climáticas.

Em Portugal as suiniculturas, com uma criação nacional anual superior a 2 milhões de porcos, são o principal problema de poluição fluvial (Quercus).

Por outro lado e em relação aos recursos desperdiçados, a produção de carne é pouco eficiente comparada com a produção de vegetais. Em média, para cada refeição de carne produzida são usados os recursos que poderiam servir para produzir 10 refeições baseadas em vegetais.

Numa altura em que a fome no mundo e a aumento da rentabilidade dos recursos terrestres se tornam assuntos cada vez mais importantes, a alimentação vegetariana surge como uma forte ferramenta que contribui para a melhoria da situação actual.



Pela sua saúde.

Na comunidade portuguesa a carne está associada a uma imagem de abundância e vitalidade, existindo a ideia de que só através dela se pode obter a energia, as proteínas e o ferro necessários ao organismo. Mas esta é uma ideia incorrecta.

Inúmeros estudos científicos já comprovaram que os ocidentais seguem uma dieta onde existe excesso de proteína, açúcar, gordura saturada, colesterol, pesticidas e com poucas fibras.

Sabe-se também que os povos que consomem produtos animais são mais susceptíveis ao cancro da mama, próstata e cólon, ataques cardíacos, obesidade, osteoporose, artrite, diabetes, asma, pedra nos rins e impotência e que quanto mais restrita é a alimentação vegetariana (desde a simples redução do consumo de carne, passando pela alimentação ovo-lacto vegetariana até à alimentação estritamente vegetariana - "vegana") menor é o risco de se ter estes problemas.

Para além disto, a carne contém acumulações de pesticidas e outros produtos químicos até 14 vezes mais concentrados do que em alimentos vegetais.

Um pormenorizado relatório sobre dieta vegetariana produzido recentemente pela Associação Dietética Americana e pelo grupo Nutricionistas do Canadá revela que não existem problemas de saúde associados a uma alimentação vegetariana equilibrada e que, pelo contrário, este regime alimentar reduz o risco de várias doenças.


Conclusão

Sendo o vegetarianismo uma alternativa mais ética, ecológica e saudável pedimos que cada pessoa reflicta sobre a possibilidade de a adoptar no seu dia-a-dia. Devemos fazer um pequeno esforço para criar hábitos mais positivos e responsáveis. Consulte também a nossa lista de perguntas frequentes sobre vegetarianismo


*De uma forma simplificada e despreocupada pode definir-se vegetarianismo e veganismo da seguinte forma:

Vegetarianismo - Regime alimentar onde é evitado o consumo de animais mortos - vacas, porcos, frangos e qualquer tipo de peixe, por exemplo.

Veganismo, também chamado vegetarianismo puro ou estrito - Regime alimentar onde é evitado o consumo de qualquer produto de origem animal - leite de vaca e ovos para além da carne e peixe, por exemplo.

http://www.lpda.pt/vegetarianismo/porque_veg.htm

sábado, 19 de janeiro de 2008

Quiero vivir

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Manipulação Informativa!

É sem dúvida uma mensagem muito extensa, mas não a deixem de ler! A ignorância torna-nos fracos...e a fraqueza torna-nos dormentes ao que se passa...



Televisões Portuguesas vs. Direitos dos Animais
Só no passado fim-de-semana, entre Sábado e Domingo, duas reportagens especiais da SIC mostraram, mais uma vez, como esta estação de televisão lamentavelmente se distanciou dos tempos em que, dirigida por Emídio Rangel, ajudou a lançar importantes questões relativas aos direitos dos animais em Portugal, sempre tratando-as de forma justamente imparcial e sempre deixando bases de informação capazes de levarem os espectadores a formularem uma opinião informada e moralmente evoluída acerca de questões como a protecção de cães e gatos, as touradas e o modo tremendamente violento como são tratados os animais explorados e mortos com fins alimentares. Longe vão os tempos em que o excelente "Esta Semana", de Margarida Marante, foi palco, por várias vezes, de debates sérios, civilizados embora apaixonados, e bem conduzidos acerca dos direitos dos animais, sempre feitos com base em boas reportagens. Longe vão os tempos em que a SIC era vista como um reduto de neutralidade e até de esperança pelos portugueses que se preocupam com os animais e que não gostam desse lado negro e cruel de Portugal sob a capa do qual tudo se pode fazer a todos os seres que têm o circunstancial azar de não pertencer à espécie humana. Longe vão os tempos em que a distância que a SIC manteve da emissão de touradas significava algo de moralmente importante quanto às suas opções programáticas. Com efeito, esses tempos parecem cada vez mais longínquos.

A SIC dos tempos mais recentes, que é ainda a SIC de hoje, é bem diferente. É a SIC que promove amplamente a exploração e violentação de animais em circos, em diversos programas, aproveitando todas essas oportunidades para pôr algumas das suas mais conhecidas caras a dizer que "os animais dos circos são muito bem tratados". Isso é dito mesmo quando há provas, em Portugal (veja algumas das provas aqui: http://www.tvanimal.org/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=43 ) e por todo o mundo, da violência que é rotineiramente exercida contra animais nos circos e mesmo depois de Victor Hugo Cardinali ter dito, publicamente: "Eu bati no elefante porque ele não queria fazer o exercício, e isso não nego. Nós não podemos deixar que um animal faça aquilo que quer, ou então não há respeito e o domador não está ali a fazer nada". Isso é dito mesmo quando, recentemente, as figuras principais do programa da SIC Radical "A Luta Continua" foram severamente agredidos por vários elementos do Circo Chen (ver aqui, a partir do minuto 05:01 do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=WTumv4xJLCo ). Isso é dito apesar da questão principal da utilização de animais em circos não ser a violência. A questão central é que os animais não devem estar nos circos porque não é moralmente aceitável que os humanos os escravizem, subjugando-os, enclausurando-os, domando-os e ridicularizando-os para mera diversão.

Mas a SIC de hoje não se fica por aí. Entre outros exemplos passados e recentes, pode dizer-se, a título ilustrativo, que a SIC de hoje, só no passado fim-de-semana, foi infelizmente bastante mais longe:

1. Na rubrica "Perdidos e Achados" do "Jornal de Noite" do Sábado passado, a SIC retomou o tema "Barrancos e as Touradas", para rever a sucessão de acontecimentos desde que o chamado "caso Barrancos" começou até aos dias de hoje. Nessa reportagem, que deveria ter sido o mais imparcial possível, além de ter sido dado 80% a 90% do tempo aos barranquenhos e apenas 10% a 20% do tempo aos defensores dos direitos dos animais, a reportagem foi mais longe, transmitindo, implicitamente, a mensagem de que o povo de Barrancos, de forma supostamente heróica, violou a lei e ameaçou as autoridades repetidamente até que o Presidente da República, o Governo e o Parlamento vieram, em 2002, legalizar as touradas de morte, mostrando que o crime compensa. A mesma reportagem transmitiu a ideia de que o povo de Barrancos teria saído vitorioso de uma disputa política com os defensores dos direitos dos animais, que teriam fracassado, infere-se da mesma reportagem televisiva. Na verdade, esse mesmo povo, embriagado pelo seu afastamento do progresso e pela ignorância dele decorrente, saiu perdedor dessa contenda moral, pois colocou-se do lado do primitivismo, para defender o seu direito a perseguir, torturar e matar 5 a 6 animais inocentes por ano, fazendo-o em público, sob a forma de espectáculo, ligando-se, assim, cada vez mais, com o seu lado ostensivamente primário e sanguinário, que o Estado ajudou a cultivar, através de um exercício público de cobardia política, ao dar àquele povo o direito de se manter inculto, ignorante e, pior do que tudo, viciado no mórbido gosto de violentar e de retirar prazer de assistir a essa violência. Portugal perdeu também, nesse episódio, mas quem perdeu realmente foram, como sempre, os animais. Os defensores dos animais não perderam, claro está, porque nem são eles que são torturados e violentados nas touradas de Barrancos como também não são eles que ficam reféns da ignorância e do subdesenvolvimento que presidiram a todo aquele escândalo. Os defensores dos animais souberam, então, como sabem hoje, que a luta cívica e política pelos direitos dos animais é uma dura luta pelos direitos fundamentais de indivíduos que não se podem representar a si mesmos, uma luta que se faz contra os maus hábitos dos povos, contra o obscurantismo, contra a rudeza e o gosto pelo sangue e pelo sofrimento, contra o provincianismo bacoco e contra a tendência para a rejeição do, e reacção ao, progresso e ao apuramento ético das sociedades humanas. Infelizmente, a reportagem da SIC documentou e transmitiu o contrário disto, permitindo que se pense, depois daquela reportagem, que Barrancos ganhou e que aquilo que ganhou terá valido a pena. Não foi sequer aflorada a hipótese daquelas pessoas, que tão realizadas se declararam por nada mais terem conseguido do que a permissão legislativa para torturarem e matarem animais, não terem a informação e o distanciamento suficientes para compreenderem tudo o que de mal defendem, praticam e ambicionam poder manter, contra tudo e contra todos. Mais lamentável é notar que a SIC, com esta reportagem, ajudou os barranquenhos a afundarem-se ainda mais em todo este triste enredo, glorificando-o, ironicamente.

2. Na "Reportagem Especial" do "Jornal da Noite" do Domingo passado, a SIC superou-se, em colaboração com a "Visão" (também do grupo Edimpresa). Numa reportagem intitulada "100% Vegetal", um jornalista da revista "Visão", em colaboração com repórteres da SIC, decidiu fazer a experiência de adoptar um regime integralmente vegetariano (vegano) durante dois meses para reportá-la num trabalho que seria, supostamente, de jornalismo (ver artigo em http://clix.visao.pt/Actualidade/Sociedade/Pages/vegetariano.aspx ). Sem nunca salientar quais os motivos éticos que levam muitos milhões de pessoas por todo o mundo a terem uma dieta vegana e quais são os benefícios ecológicos do veganismo (recentemente reconhecidos por um relatório da Food and Agriculture Organization da ONU que revelou que a actividade pecuária mundial tem consequências ambientais devastadoras e que é a principal causa das alterações climáticas, tendo-se concluído do mesmo relatório que a adopção de uma dieta vegana é ainda mais urgente, importante e mais positivamente impactante para o equilíbrio ecológico da Terra do que evitar o uso dos automóveis, por exemplo), os jornalistas que fizeram esta reportagem não se limitaram a omitir estes dados tão importantes.

Nesta reportagem, que acabou por não ser mais do que uma peça de desinformação, sem esconder o seu gosto por carne e por alimentos animais e o seu desgosto por "ter" que se alimentar apenas de alimentos vegetais durante dois meses (o que logo o denunciou como a pessoa errada, dado o preconceito, para uma reportagem séria e imparcial sobre o tema), o jornalista João Luz esqueceu-se convenientemente de consultar um/a dietista ou nutricionista que estivesse em condições de o orientar adequadamente neste processo. Ao invés disso, foi (des)orientado pela endocrinologista Isabel do Carmo – que também confessou durante a reportagem, sem qualquer pudor, o seu preconceito contra uma dieta vegana, que logo se percebeu que radica em desinformação e impreparação. Inacreditavelmente, esta médica não informou João Luz de que não seria indicado passar, de um dia para o outro, de uma dieta que inclui o consumo de vários produtos de origem animal para uma dieta integralmente vegetariana, sendo sempre aconselhável haver uma transição, ainda que esta possa ser rápida, que passe pelo ovo-lacto-vegetarianismo ou, pelo menos, pelo ovo-vegetarianismo (embora haja muitas pessoas que se tornam veganas sem passar pelo vegetarianismo que admite o consumo de alguns alimentos de origem animal e que não sofrem qualquer alteração negativa daí resultante – antes pelo contrário). Além do mais, a mesma médica não lhe deu quaisquer indicações sérias, correctas e úteis sobre o que João Luz deveria procurar comer para poder ser vegano de forma saudável e, até, tendo gosto nisso. É que os veganos também apreciam ter gosto naquilo que comem, ao contrário do que se possa pensar, e uma dieta vegana pode e deve ser rica em experiências deliciosas – ao mesmo tempo que éticas, porque não implicam a morte de nenhum animal, e de longe mais saudáveis, porque recusam a ingestão de produtos animais que tão intimamente estão associados a diversos tipos de cancro, à osteoporose, ao colesterol elevado, a doenças cardíacas e respiratórias, a alergias alimentares, etc. Sendo que todos estes factos, mais do que comprovados tanto cientificamente quanto por inúmeras experiências de milhões de pessoas por todo o mundo, foram convenientemente omitidos nesta reportagem, nomeadamente por Isabel do Carmo, que, ou não os conhece ou prefere não os conhecer, o que em ambos os casos nada abona acerca da sua capacidade profissional. Na verdade, esta médica chegou mesmo a dizer que os veganos são pessoas muito paradas, passivas e não reactivas dada a falta de proteína animal – que, segundo a mesma, será de melhor qualidade e é mais forte do que a proteína vegetal. Entre outros exemplos que se poderiam referir para contrapor a esta ideia tola, pode-se referir, desde logo, que os milhões de veganos que trabalham energicamente em defesa dos direitos dos animais por todo o mundo são habitualmente pessoas a quem não falta energia nem capacidade física ou intelectual – sendo-lhes conhecida e reconhecida a sua resistência e persistência no desenvolvimento das actividades que empreendem.

Acresce que, durante a reportagem, nunca foi entrevistada uma única pessoa vegana, o que seria fundamental para uma reportagem sobre o veganismo, mas foi entrevistada uma família macrobiótica, ou seja, não vegana, que não ilustrou, sequer superficialmente, o estilo de vida vegano. Seria cansativo referir todos os exemplos que a reportagem deu que fizeram com que fosse uma péssima reportagem. Certo é que qualquer pessoa não poderá deixar de lado a hipótese – que é apenas uma hipótese explicativa e não mais do que isso – desta reportagem ter, porventura, uma agenda deliberada ou acidental que, pelo que cedo se percebeu, de uma maneira ou de outra acabou por servir os interesses das indústrias que produzem e lucram com a carne, do peixe, dos ovos e do leite e que são indústrias que não estão obviamente preocupadas com a saúde humana – se estivessem, não existiriam.

É de notar que esta reportagem foi feita numa colaboração SIC/"Visão" e que estes são dois órgãos de informação experientes, com jornalistas experientes. Como se explica, então, que, numa reportagem grande sobre veganismo feita por estes dois órgãos informativos, se tenham sido cometidos todos os erros, falhas e omissões possíveis para se chegar à conclusão – ali perigosa mas (para alguns) convenientemente publicada e publicitada – de que o veganismo não é uma opção saudável? Terá sido mero azar? Terá sido acidental? Qualquer que seja a resposta, esta reportagem feriu a credibilidade jornalística de ambos os órgãos e dos jornalistas que nela participaram.

Deve ser dito, claro está, que não se questiona todo o jornalismo que é feito na SIC (ou na "Visão", que também surge neste rol de tristes casos) nem todos os jornalistas da SIC. Na verdade, a SIC é a estação de televisão que mais profissionais informados e sensíveis às diversas questões dos direitos dos animais tem. Profissionais que, além de serem bons jornalistas, são boas pessoas e que certamente não apreciam episódios como os do passado fim-de-semana informativo. Sobre a RTP1, pouco mais há a dizer que é um satélite de propaganda e defesa televisiva da tauromaquia, tendo chegado ao cúmulo de organizar e emitir uma tourada no Dia Mundial do Animal no passado ano, tendo ido bem mais longe quando produziu um programa especial da série "A Voz do Cidadão" dedicado à questão da emissão de touradas pela estação, tendo-o viciado da forma mais visível possível de modo a chegar à conclusão notoriamente pré-decidida de que as touradas deveriam continuar a ser emitidas pela RTP. Quanto à TVI, há muito que tem uma agenda ostensivamente hostil aos animais e à defesa dos seus direitos – a tal ponto que a ANIMAL decidiu, recentemente, não voltar a enviar comunicados, fazer declarações ou responder a questões ou entrevistas da TVI, dado que é uma estação que sempre procura apresentar a informação alterada para o modo como mais convém aos exploradores e torturadores de animais, que têm na TVI um porto seguro de defesa e propaganda.

Finalmente, importa lembrar que as estações de televisão, em Portugal e em todo o mundo, estão essencialmente do lado das maiores conveniências – e nunca da moral. A respeito da condição particular dos animais no mundo, as empresas que de algum modo os exploram ou lucram com a sua exploração são grandes anunciantes e pagam enormes fatias da publicidade das estações de televisão. Esse factor, aliado à ignorância e à reacção ao progresso (fenómenos que, em Portugal, se registam com bastante frequência), traz péssimos resultados para o modo como os animais são afectados pela actividade das estações de televisão. A título de exemplo, e para se compreender a extensão destes impactos, importa dizer que, nos Estados Unidos da América, o candidato presidencial e Senador Democrata Dennis Kucinich – um senador vegano, activo defensor dos direitos dos animais e dos direitos humanos, que condenou a guerra no Iraque desde o primeiro momento e que defende a existência de um serviço de saúde público e publicamente acessível – está a ser convenientemente afastado de todos os debates televisivos no contexto das eleições presidenciais. Afinal de contas, o que seria dos EUA e do mundo se um senador contra a guerra, integralmente vegetariano, defensor dos direitos dos animais e dos humanos, ecologista, activista contra a pena de morte e activista anti-discriminação (racial, sexual, religiosa, de opção religiosa ou política, etc.) fosse o próximo Presidente dos Estados Unidos da América? Afinal de contas, o que seria do mundo se fosse liderado por pessoas e governos comprometidos com a ética, a justiça e o respeito pelos direitos fundamentais dos indivíduos? Seria um mundo bem melhor... e, pelos vistos, há que impedir isso a todo o custo...




An i ma l . or g. p t :: Em defesa dos dir eitos de todos os animais :: Manif e s t o ANIMAL . o r g :: Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo

Por favor, não guarde esta mensagem apenas para si: Reencaminhe-a para as pessoas que conhece que também se preocupam com os direitos dos animais.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O Movimento Sobre_Viver precisa da tua ajuda para arranjar donos para estes 8 cachorrinhos!

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Por enquanto, como podes ver na fotografia a cima eles estão abrigados por debaixo de uns arvoredos, envoltos em cobertores, na escola Secundária de Benavente. O canil de Benavente encontra-se lotado, por isso eles vão ficar aqui até terem alguém que fique com eles.


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Os cachorrinhos têm apenas 3 dias, por isso se alguém estiver interessado em ficar com eles o melhor era esperar por volta de 2 meses, até eles deixarem de depender do leite da mãe.

A mãe é arraçada a labrador e ainda não sabemos quantas fêmeas e machos temos.

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Se quiseres ver mais fotos/informações ou estiveres interessado em ficar com um, contacta-nos:


movimento.sobre.viver@gmail.com

http://www.myspace.com/movimento_sobre_viver

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Porquê o vegetarianismo/veganismo? by leo

Numa época de fome e má nutrição dou por mim a pensar no porque de me ter tornado vegetariano. Será porque apenas queria ser diferente e rebelde ou realmente até tem razão de ser?

mas falando de vegetarianismo em si, perguntam-me várias vezes: se não comes carne comes o que?
Porra em que tem esta gente a cabeça? em pleno século XXI e não sabem k existem alternativas à carne? mas as informações não chegam a toda a gente? pensam o que? que me vou por de cu pró ar a ruminar tal como os animais k apenas comem ervinhas e têm 4 estômagos e por aí fora? só me dá vontade de rir e virar costas a essas pessoas,
mas por outro lado penso que se falar com elas e lhes explicar as minhas razoes, talvez comecem a perceber melhor e até pode ser que mudem de ideias! (já agora, a soja, tofu e seitan é o principal para uma alimentação sem carne e peixe equilibrada)
As razões pelas quais mudei:
é um meio menos cruel de ter uma alimentação saudável, exige muito menos do planeta onde vivemos a nível económico, social e ambiental.
normalmente quem deixa de comer carne só o volta a fazer por problemas de saúde por não se saber alimentar correctamente, senão é incapaz de voltar a pactuar
com o sofrimento dos animais apenas para satisfazer os desejos triviais dos seus paladares!
As pessoas apenas se preocupam com os assuntos quando estes estão quase a prejudica-las, tal como o racismo, ser contra as touradas (muitos deles é porque é bonito e sentem-se na obrigação social e ser contra) ou contra a matança de focas bebé, mas depois continuam a comer carne de animais k passam a vida toda presos e enclausurados dentro de cubículos k mal se podem mexer, são lhes feitas as maiores atrocidades como depena-los, tirar a pele, cortar-lhe membros enquanto ainda respiram e sentem... não será isto também cruel? É exactamente o mesmo que ser contra o Apartheid mas por trás dizer ao teu vizinho para não vender a casa ao casal de cor que a quer...
Neste momento milhares de pessoas não tem o que comer e estão a morrer à fome, mais uns quantos milhares tem quantidade suficiente mas não é a comida certa, ou seja, proteínas suficientes para terem saúde.
Quanta da proteína um simples vitelo usa e quanto dessa sobra prós seres humanos? A resposta é capaz de surpreender kk um: são necessários 9 quilos e meio de proteína vegetal para produzir meio quilo de proteína animal ou seja, recebemos menos de 5% do que aplicamos! Pondo o assunto de outra maneira, tendo um acre de terra fértil nós podíamos usar esse acre para plantar plantas com alto valor proteico, ervilhas ou feijões e obteríamos entre 135 a 230 quilos de proteína do nosso simples acre. Alternativamente poderíamos usar esse acre para alimentar animais, nessa maneira ficaríamos no fim com apenas 18 a 20 quilos de proteína para consumir. Com este estudo foi provado que as proteínas vegetais rendem até 10 vezes mais que as proteínas da carne, apesar deste numero variar e poder atingir números como 20 vezes mais.
Mesmo falando em termos de calorias, a comparação fica a favor das plantas.
Em 1974 fez-se um estudo e chegou-se à conclusão que se apenas os americanos reduzissem o consumo de carne para menos 10% num ano, isso libertaria no mínimo 12 milhões de toneladas de alimento vegetal o que é o mesmo que dizer que daria de comer a mais 60 milhões de pessoas em todo o mundo (wow, grande o numero não é?).
A comida utilizada na produção animal para os países ricos do planeta, seria suficiente para que se fosse bem distribuída acabar com a fome e subnutrição no mundo inteiro!
A produção de carne também ajuda a esgotar outros recursos, se não vejamos: meio quilo de carne de bovino custa cerca de 2 quilos e meio de grãos, 11 mil e 300 de água, a energia é igual a 4,5 litros de gasolina e cerca de 16 quilos de solo impróprio para mais cultura! Mais de 1/3 dos estados unidos está ocupado com pastagem, mais de metade da produção agrícola são grãos para a produção de animais para abate, assim como mais de metade da água gasta nos EUA é também para produção animal, ou seja, mais água gasta, mais alimentos vegetais desperdiçados, mais proteínas e calorias gastas do que produzidas. Meio quilo de carne precisa 50 vezes mais água que um quilo de aveia. Se pormos isto por exemplos, a água para criar um bovino, somente um, era suficiente para afundar um navio de guerra! A produção animal está a fazer com que vastos lençóis de água estejam a secar.
Também temos de ver o que a produção de animais faz aos recursos do planeta, não só os torna cada vez mais pequenos, como também os polui, como o caso da água! Por exemplo, uma fabrica de ovos e carne de galinha com 60 mil animais produz semanalmente cerca de 82 toneladas de estrume, e com 2 mil porcos faria cerca de 27 toneladas de estrume e 32 toneladas de urina! Apenas as fábricas holandesas, por ano, fazem cerca de 94 milhões de toneladas de estrume, e apenas 50 milhões são absorvidas pela terra. O excesso, foi calculado que daria para encher um comboio de mercadorias desde a Holanda até ao ponto mais distante do Canadá! Apenas nos estados unidos, os animais das quintas produzem cerca de 2 biliões de estrume todos os anos.
Depois de tudo isto, também há a desflorestação! Na costa rica, Malásia, Brasil, Colômbia, Tailândia e indonésia as florestas tropicais estão a ser mortas para criar lugar para o gado pastar, mas a carne produzida aí não vai beneficiar em nada as pobres populações desses países! Nos últimos 25 anos, praticamente metade das florestas tropicais da América central têm vindo a ser destruídas principalmente para a criação de gado para a América do norte. Talvez 90% de todas as espécies animais e vegetais vivam nos trópicos, muitas delas ainda desconhecidas pela ciência, se a desflorestação continuar ao ritmo actual, todos esses animais e plantas serão empurrados para a extinção e em 2010 quase nada restará das florestas tropicais, o maior pulmão da terra! Com isto tudo, os agricultores não têm mais lenha, a chuva cai com menos frequência causando a erosão dos solos. Tudo isto serve para contribuir para o efeito de estufa, o que faz os pólos derreterem, aumentar os níveis do mar e inundar as cidades costeiras dos diversos países no mundo! O aumento de um metro do nível das aguas do mar, inundaria cerca de 15% do Bangladesh, afectando 10 milhões de pessoas!
Já falando de questões morais... é horrível fazer sofrer um animal, seja ele qual for... a morte de um peixe por exemplo, é muito mais dolorosa k um mamífero porque não só fica com um anzol na boca, como também fica a sufocar fora de água. A pesca de arrasto quebra a ecologia dos oceanos, não só toca em pontos que deviam ser intocáveis e muito importantes para a ecologia dos oceanos, como muitas vezes metade da pescaria não tem qualquer valor comercial e é deitada borda fora, sem vida. Tal como as outras formas de produção animal, a pesca também gasta mais energia do que aquela k produz!

Eu não peço para mudarem de um dia para o outro, é impossível, mas pensem nas coisas, agora que têm a informação, não me digam que ficaram indiferentes... simplesmente enquanto comes carne e peixe tás a contribuir para a destruição do planeta e dos seus habitantes! não percebo como as pessoas são egoístas ao ponto de aceitarem isso de bom grado!

http://www.pelosanimais.org/recursos/free_me_go.php

gostaria também que vissem este link, pode ser que com imagens metam a cabeça no lugar (uma imagem vale mais que mil palavras certo?)
mas depois há um ponto engraçado, muita gente diz: então e as plantas não sofrem? Meus amigos, não sejam gebos e burros, as plantas não possuem sistema nervoso, e nem é por aí que quero entrar, mas sim que o ser humano sem o consumo de animais vive à vontade, mas sem plantas é impossível! Deixem de ser egoístas! O futuro está nas nossas mãos!

Leandro Afonso aka leo_sxe

http://blog.myspace.com/index.cfm?fuseaction=blog.view&friendID=10603818&blogID=289916331

sábado, 12 de janeiro de 2008

Mortes crueis em nome da tua vaidade!

Como sabe, com o passar dos anos a ciência tem sofrido grandiosos progressos e com ela surgem comodidades renovadas: um perfume que cheira melhor que o antigo; uma pasta dentífrica, que nos deixa os dentes mais brancos e com um melhor hálito; um champô e gel duche que nos fazem sentir mais limpos; um creme que serve para nos tratar aquela maldita borbulha que apareceu na pior altura…

Mas e o que está por detrás de tudo isto? Milhões de animais torturados até à morte!!! Será correcto? Enquanto nós, humanos, nos sentimos melhor, eles sofrem para satisfazerem os nossos meros caprichos.

Capturar e torturar animais em nome da vaidade humana é simplesmente maldade, mas a ganância fala mais alto e nesta sociedade capitalista o que interessa é o dinheiro. Se nós não sofremos pelo bem-estar dos animais, por que razão têm eles de sofrer pelo nosso?

Para a experimentação animal são usados imensos processos, contudo, distinguem-se alguns devido à sua desumanidade: "Aplicação Directa", "Teste da Dose Letal" e "Método Draize".

A "Aplicação Directa", como o próprio nome indica, consiste na utilização directa de produtos químicos elevadamente ácidos ou básicos na pele rapada de animais variados, provocando-lhe bastante dor, pois sofrem tanto queimaduras profundas como infecções.

O "Teste da Dose Letal" consiste na determinação da porção de um produto tóxico necessária de ingerir para matar um animal. O animal é obrigado a ingerir os produtos, tendo, assim, um sofrimento gradual sucessivo até chegar à sua hora de paz: a morte.

Em último, O "Método de Draize" baseia-se numa aplicação de produtos químicos e outras substâncias nos olhos de animais completamente cientes, sem qualquer tipo de anestesia e sem nenhuma medida que alivie a dor. Os olhos ficam inflamados, inchados, sangram e, chegam mesmo a cegar. Este método tem como finalidade descobrir se os produtos são nocivos para o Homem.

Eis que surge o pensamento: "Não posso fazer nada, a responsabilidade não é minha. Está tudo nas mãos das empresas que realizam as experimentações!". Se assim pensa, está literalmente enganado. Todos nós somos colaboradores deste crime tão cruel, a experimentação animal, uma vez que compramos produtos que são testados em animais. Contudo, no esforço de evitar adquirir artigos desse género, é complicado ter acesso a produtos livres de crueldade, pois são raros e o seu preço é elevado. Mas se os procurarmos e exigirmos, causaremos uma pressão nas empresas, no sentido de modificarem os seus métodos laboratoriais e, assim, será provável que o seu acesso no mercado se torne mais fácil.

O que nos garante que as imensas experiências, com resultados positivos, praticadas em animais têm a mesma reacção nos humanos?

O cessar destes métodos passa, também, por outras situações, que nos são tão simples de fazer, como escrever uma carta a um laboratório ou a uma instituição, reivindicando a utilização e investigação de processos alternativos, ou verificar se os canis dão animais às empresas, que utilizam métodos de experimentação surreais, e, se tal acontecer, alertar a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal.

A iniciativa passa por nós, temos o direito e o dever de protestar contra a humilhação e sofrimento daqueles que não o podem fazer!

É justo morrerem animais, somente, para nos servirem?

http://www.myspace.com/movimento_sobre_viver

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008