terça-feira, 29 de abril de 2008

Feirinha dos Bichanos

Photobucket

domingo, 27 de abril de 2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A necessidade para a interdição dos produtos derivados da foca, pela União Europeia


A situação presente
1983: União Europeia baniu a importação das peles e produtos com peles, peles brancas das focas-da-Gronelândia e peles das focas-de crista
Diversas interdições a nível nacional na União Europeia e noutros países: Bélgica, Holanda, Croácia, Estados Unidos da América e o México.

A Itália e Alemanha tomaram passos decisivos para a interdição.
Enorme oposição por parte do público contra a anual caça cruel no Canada mas a caça as focas também ocorre na Namíbia, Rússia, Gronelândia e Noruega.
Setembro de 2006: O Parlamento Europeu adoptou uma declaração escrita solicitando a interdição de peles ou produtos de peles de focas na União Europeia
Setembro de 2007: Canada iniciou consultações a nível da Organização Mundial do Comercio (WTO) contra as interdições da Bélgica e Holanda, com a ameaça de abrir um caso de infrigimento. A União Europeia tenciona de fender as interdições.
Dezembro de 2007: A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) publicou um relatório sobre os aspectos de bem-estar na caça às focas. O documento mostra evidências de que, na prática, o abate humano e efectivo das focas nem sempre acontece.
2008: Comissário Dimas está a ponderar o assunto e ira anunciar medidas ainda antes do verão.
Argumentos a favor da interdição na União Europeia
A caça é cruel: Existem vários vídeos e fotografias da caça no Canada, inclusive filmagens deste ano que mostram a brutalidade e crueldade extrema envolvida na morte das focas
A caça não é sustentável: As quotas são muito altas, e houve aumento para 2008: 275,000 focas para qual o abate é permitido. O Aquecimento Global e o degelo que tem vindo a causar têm afectado as populações de focas.
A caça não pode ser feita de modo humano: Regulamentações não são implementadas como a caça deste ano demostra (observações feitas pela IFAW). Um mero acordo com o Canada não é a solução
A interdição de produtos derivados de focas é compatível com a Organização Mundial de comércio (WTO): GATT, artigo XX permite isenção que são necessárias para proteger morais do público (XXa), a vida dos animais e plantas (XXb) e relacionada com a conservação de recursos naturais que podem ser usados exaustivamente (XXg).
Uma interdição de produtos de foca ou derivados não devera ter impacto na caça tradicional do povo Inuit que só caçam 1% das focas-da-Gronelândia no Árctico Canadiano.


Como agir em: www.lpda.pt/

terça-feira, 22 de abril de 2008

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Protesta!


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Animais em Circo

Os donos dos "espectáculos" alegam que os seus animais são bem tratados, recebem alimentação à vontade, e encontram-se felizes e reproduzem-se. A realidade, porém, é bem mais dura do que aparenta.

-Os elefantes são mantidos em pequenos espaços, acorrentados pelas patas, sem alimento... Ao recusarem-se a trabalhar, são chicoteados, espancados com barras de ferro em forma de gancho, afiado. Por serem animais dóceis, sujeitam-se a toda a espécie de castigos, e, raramente, reagem em tom ameaçador.

-Os chimpanzés têm as suas presas arrancadas, recebem pouca alimentação para que não cresçam muito, são obrigados a usar roupas humanas e tratados, na frente do público, como gente. Atrás das cortinas, porém, sua a realidade é macabra. Ficam acorrentados por longos períodos, no escuro, recebem banhos gelados, choques eléctricos, são espancados, separados de suas crias, e, por vezes, vendidos como animais de estimação.

- Os ursos, animais que sempre foram temidos pela ferocidade, são mantidos em pequenas jaulas, alimentando-se de restos, deitados sobre as próprias fezes, sem água para beber, sem espaço para se movimentar. A musculatura fica atrofiada, impedindo que se mova de forma correcta. As presas e unhas são, por vezes, arrancadas, para que não fira o tratador e não se auto-mutile, por desespero. Ficam neuróticos, balançando a cabeça e roendo as grades. São obrigados a andar de bicicleta, usando saias coloridas.

Que tipo de ser humano transforma um animal majestoso em um boneco? O homem, o dono de circo e, consequentemente, o homem, o espectador. Temos o dever moral de boicotar os circos que exibem animais nos seus "espectáculos". Um espectáculo circense cujas estrelas são seres humanos, fortes, hábeis, com equilíbrio fora do comum, como o Circo de Soléil, por exemplo, são muito mais agradáveis e não são cruéis.



http://direitosdosanimais.no.sapo.pt/

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Acção Animal Contra a Tourada

sábado, 12 de abril de 2008

Produção Animal = Degradação Ambiental e Fome no Mundo

Nos países desenvolvidos é impossível ignorar a relação entre a produção animal e o desastroso impacto económico-ambiental. O custo da criação intensiva de gado, aves, porcos, cabras, carneiros e peixes, para alimentar uma população humana excessiva e em contínuo crescimento, inclui a fome nos países do terceiro mundo, o uso indevido da água e do solo, o alto nível de contaminação produzido por fezes de animais, o aumento nas taxas de doenças cardíacas assim como outras enfermidades degenerativas e a destruição das florestas. A permanência desta situação contribuirá para a desertificação, a extinção de muitas espécies animais e vegetais e as alterações climáticas.

Desmesurada e consumidora excessiva de recursos, a produção animal é portanto, incompatível com os recursos naturais e ecossistemas da Terra.

Números....

Degradação Ambiental

Consumo e contaminação da água e ar:
A produção de ração para o gado requer uma enorme quantidade de água, resultando na escassez de água em certas áreas. Só nos Estados Unidos, mais de metade da água consumida para todos os fins é gasta na produção animal. Consequentemente, lençóis de água estão a ser rapidamente esgotados. Em paralelo, um dos factores mais poluentes da água é a acumulação e descarga de resíduos animais. O nitrogénio proveniente destes resíduos é convertido em amónia e nitrato e infiltra-se nas águas do subsolo e da superfície, poluindo a atmosfera, contaminando poços, rios e riachos e matando a vida aquática. De acordo com a Agência de Protecção do Meio Ambiente dos Estados Unidos, cerca da metade dos poços e todos os riachos do país estão contaminados por poluentes oriundos da pecuária.

- Produção de excremento pela criação de animais dos EUA: 104.000 Kg por segundo.
- Resíduos criados por um rebanho de gado de 10.000 cabeças: igual a uma cidade de 110.000 habitantes.
- Poluição da água atribuível à agricultura, incluindo a vazão de solo, pesticidas e estrume: maior do que todas as fontes industriais e municipais combinadas.
- Num só gole, uma vaca bebe até 2 litros de água; ao fim de um dia consome cerca de 100 litros. Para produzir 1kg de carne de vaca gastam-se 43.000 litros de água, enquanto que um 1kg de batatas requer menos de 50 litros de água.

-Número de litros de água necessários, na Califórnia, para produzir 1 kg comestível de:
Tomates - 39 ; Alface - 39 ; Batata - 41 ; Trigo - 42 ; Cenoura - 56 ; Maçã - 83 ; Laranja - 111; Leite - 222 ; Ovos - 932 ; Galinha - 1.397 ; Porco - 2.794 ; Carne de gado - 8.938

- Tempo que leva para uma pessoa usar 20.000 litros de água no banho (5 duches por semana, 5 minutos por banho, com um gasto em média de 15 litros por minuto): um ano.


Desflorestação e desertificação:
Todos os anos, cerca de 200.000 quilómetros quadrados de florestas tropicais são destruídas de forma permanente ocasionando a extinção de aproximadamente 1000 espécies de plantas e animais. A exploração e devastação constante de novos solos (muitas vezes abandonados poucos anos depois) para criação de pastos para gado, leva à utilização excessiva da terra o que resulta na contínua perda da camada fértil do solo. Pressões da competição levam os donos das unidades de produção animal a optar por métodos de produção de baixo custo que deixam o solo exposto ou a submeter terras fracas à produção intensiva, resultando na sua destruição permanente. Por todo o planeta, a terra, que é a própria base da produção de alimentos, está a ser rapidamente desertificada. As regiões mais afectadas pela desertificação são as áreas produtoras de gado, inclusive o oeste americano, a América Central e do Sul, a Austrália e a África Sub-saariana. A desertificação dos campos e florestas deslocou a maior massa migratória na história do mundo. No fim deste século, mais de metade da população irá viver em áreas urbanas.

- Perda corrente anual da camada fértil da terra na agricultura nos Estados Unidos: mais de 5 biliões de toneladas.
- Terra própria para o cultivo nos Estados Unidos que foi permanentemente removida devido à excessiva erosão: um terço.
- Terra fértil perdida na produção de um quilo de carne: 77 quilos.
- Erosão do solo associada a culturas destinadas à alimentação do gado e à produção de pastagens: 85%.
- Camada superior de solo perdida anualmente no mundo em terras utilizadas para a agricultura: 26 biliões de toneladas.
-Tempo necessário para a natureza formar cada 2,5 cm de terra fértil: 200 a 1000 anos.
- Causa mortis histórica de muitas grandes civilizações: esgotamento do solo.
- Quantidade de terra tornada improdutiva pela desertificação anualmente no mundo: 21 milhões de hectares.
- Percentagem de solos que sofrem desertificação: 29% .

- Principais causas de desertificação:
Pastoreio excessivo, cultivo intensivo da terra, técnicas impróprias de irrigação, desflorestamento, falta de reflorestamento -
factor principal em todos os casos: produção animal.

- Na América Central as unidades de produção animal destruíram mais florestas do que qualquer outra actividade.
- 90% dos novos fazendeiros da Amazónia abandonam as terras em menos de 8 anos, em razão do solo se encontrar totalmente esgotado.
- Florestas devastadas na América Central para dar lugar a unidades de produção animal: 25%.
- Taxa actual da extinção das espécies devido à destruição das florestas tropicais e seus habitats: 1000/ano.
- Remédios disponíveis hoje derivados das plantas: um quarto.

Fome no Mundo
A fome no mundo é uma realidade dolorosa, persistente e desnecessária. No momento, existe suficiente terra, energia e água para bem alimentar mais do que o dobro da população humana, contudo metade dos cereais produzidos é destinada aos animais enquanto milhões de seres humanos passam fome. Em 1984, quando centenas de etíopes morriam diariamente de fome, a Etiópia continuava a cultivar e exportar milhões de dólares em alimento para o gado do Reino Unido e outras nações da Europa.

- Número de pessoas que morreram como resultado de desnutrição e fome em 1992: 20.000.000.
- Número de crianças que morrem em decorrência da desnutrição e fome a cada dia: 38.000.
- Frequência com que morre uma criança na terra como resultado de desnutrição e fome: a cada 2,3 segundos.
-Quantidade de cereal e soja, em quilos, necessária para produzir um quilo de carne actualmente nos Estados Unidos: 7.
- Pessoas que podem ser nutridas usando a terra, a água e a energia que seriam libertadas se os norte-americanos reduzissem seu consumo de carne em 10%: 100.000.000.

Um estudo realizado aos recursos populacionais demonstrou que se toda a população mundial fosse vegetariana, tudo aquilo que é despendido na produção animal, dava para alimentar 10 biliões de pessoas, ou seja, mais do que a população que é prevista em 2050.


http://www.centrovegetariano.org/

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Porquê parar de comer animais?

Este é um assunto muito extenso e cada pessoa tem os seus motivos para comer ou não comer carne. Porém, devemos levar em consideração o facto de que as nossas escolhas pessoais são responsáveis pelo destino daqueles que estão nos matadouros. Eles não podem escolher, você pode.

Ao rever os nossos conceitos em relação aos animais, veremos que o homem os dividiu em animais selvagens, animais de estimação e animais de consumo. Para os animais selvagens e de estimação existem leis de protecção e as pessoas ficam horrorizadas quando eles sofrem algum tipo de abuso.

Mas e os “animais de consumo” (a expressão “de consumo”, é normalmente utilizada para nomear mercadorias)? Os animais chamados “de consumo” são tão sensíveis quanto os cães e gatos que temos em casa, com a diferença que não tiveram tanta sorte. São criados em locais fechados, sob condições precárias e desumanas, e durante toda a sua miserável existência são envenenados com remédios e hormonas de crescimento. Como se não bastasse, são transportados em cameões abarrotados por vários dias, sem água ou alimento até um matadouro, para assistirem uns aos outros morrendo enquanto esperam a sua vez. Então são golpeados diversas vezes na cabeça e alguns levam choques eléctricos em regiões vitais para ficarem inconscientes. Muitas vezes isso não funciona e eles vão para o abate completamente conscientes. Ainda vivos, são pendurados pelas patas e as suas gargantas cortadas ou são mergulhados em caldeirões de água a ferver. São constantemente deixados durante horas a gritar até que finalmente morrem para virar hamburguer.

Esta é a “vida” de animais dóceis e inocentes que chamamos de “animais de consumo”, tentando fazer com que a injustiça de que estes animais são vítimas pareça rotina absolutamente necessária para nós, seres humanos. Porém, o que faz com que comer vacas seja um acto normal e cozinhar o cão da vizinha seja uma monstruosidade?

Uma vez que a diferença entre esses animais é estritamente genética, podemos perguntar: quais são os genes que determinam quais animais devemos amar e quais devemos matar?
Determinar o direito de um indivíduo à vida de acordo com a espécie é tão absurdo quanto o determinar pela cor cor de pele, uma vez que ambos são apenas resultado de uma variação de códigos genéticos (lembremos que a diferença genetica entre um ser humano e um chipanzé é de apenas 3%) .

Animais como vaca, porco, peixe e galinha NÃO foram feitos para serem comidos. Eles são indivíduos sensíveis e têm vidas cheias de emoções. Todos sentem alegria, tristeza, medo, angústia, orgulho, saudade, amor e, acima de tudo eles dão às suas vidas o mesmo valor que nós damos às nossas.
É hora de repensarmos o tratamento que temos dado aos seres que dividem o planeta connosco. Há milhares de anos que o homem explora e sacrifica as vidas de animais inocentes com a justificação de que a morte destes animais é “natural” e até “necessária”. Mas o que fazemos de natural no nosso dia-a-dia? O homem parece ter evoluído tecnologicamente, mas continua a sustentar hábitos cruéis e desnecessários. Muitos dizem que tudo isto é “natural”, mas nem mesmo a forma como estes animais são criados e assassinados é natural hoje em dia.
Uma verdadeira evolução virá no dia em que o homem olhar para os animais com mais compaixão e respeito.

Vegetarianismo é libertação animal!


http://grita.pt.vu/

terça-feira, 8 de abril de 2008

A Ganir Porto Benefit Fest

grita

Quintas de Peles: Maximização do lucro pelo sofrimento animal

Oitenta e cinco por cento das peles animais da indústria do pêlo provêm de animais que vivem em cativeiro em explorações da especialidade. Estas explorações têm capacidade para manter milhares de animais e as suas práticas são notavelmente uniformes por todo o globo. Tal como no caso de outras explorações de aprisionamento intensivo de animais, os métodos utilizados pelas explorações de pêlo foram desenhados para maximizar os lucros, sempre em detrimento dos animais.


Vidas Curtas e Dolorosas
O animal com pêlo mais explorado pela indústria é o vison, seguido da raposa. Os chinchilas, linces e até hamsters são também criados pelo seu pêlo. Sessenta e quatro por cento das explorações de pêlo situam-se na Europa do Norte, 11 por cento estão na América e o resto está disperso por todo o mundo, em países como a Argentina ou a Rússia.

Os produtores de vison criam, normalmente, fêmeas uma vez por ano. Sobrevivem três a quatro animais por cada ninhada e são mortos quando completam apenas meio ano de vida. Os visons usados para criação são mantidos durante quatro a cinco anos em jaulas demasiado pequenas, sobrevivendo ao medo, ao stress, a doenças, parasitas e outras dificuldades físicas e psicológicas.

Tudo por uma indústria global que ganha milhares de milhões de dólares anualmente!

Os coelhos são abatidos aos milhões pela sua carne, particularmente na China, em Itália e ou em Espanha. Antigamente, o pêlo destes animais era considerado um produto resultante desta exploração, mas, actualmente existem explorações que se dedicam à criação de coelhos exclusivamente pelo seu pêlo. É que a indústria das peles exige que o pêlo de coelho para vestuário seja mais grosso, ou seja, que provenha de animais mais velhos do que aqueles que são abatidos para consumo humano.

Num relatório das Nações Unidas, divulgado pela People for the Ethical Treatment of Animal (PETA), constata-se que, hoje em dia, são poucas as peles retiradas de coelhos enviados para matadouros e os países, como a França, estão a matar 70 milhões de coelhos por ano apenas pelo seu pêlo. A aplicação deste pêlo encontra-se no vestuário, em anzóis para pesca e em artigos manufacturados.


A Vida na Quinta
Para reduzir os custos de produção, as quintas de peles usam pequenas jaulas para amontoarem os animais que criam, permitindo-lhes apenas o espaço para darem pequenos passos para trás e para a frente. O amontoamento de animais e o aprisionamento são condições particularmente prejudiciais aos visons.

Os visons são animais naturalmente solitários, que chegam a ocupar mais de mil hectares de uma zona húmida, se deixados em habitat natural. A angústia que lhes provoca uma vida inteira de enjaulamento conduz, muitas vezes, à auto-mutilação: os visons mordem a pele, as caudas e as patas, enquanto passeiam em intermináveis círculos frenéticos.

Zoologistas da Universidade de Oxford estudaram visons em cativeiro, tendo concluído que, apesar de já serem mantidos em jaulas há várias gerações, os animais ainda não foram domesticados e o aprisionamento constante causa-lhes enorme sofrimento, especialmente se não lhes for dada a oportunidade de nadar. Raposas, guaxinins e outros animais sofrem o mesmo martírio e já se registaram episódios de canibalismo derivados das condições de aprisionamento.

Os animais mantidos em quintas de peles são alimentados com produtos de carne impróprios para o consumo humano e falta-lhes, muitas vezes, água.


Pestes e Parasitas
Os animais criados em cativeiro pelo seu pêlo são mais susceptíveis a doenças do que os seus parceiros livres. Doenças contagiosas, como a penumonia, propagam-se facilmente entre jaulas, tal como as pulgas, carraças, piolhos e ácaros. As moscas portadoras de doenças procriam facilmente nos montes de resíduos em degradação que se acumulam durante meses debaixo das jaulas dos animais.

Uma investigação secreta da PETA apurou que os animais enjaulados são deixados para morrer de infecções graves e ferimentos. É que aos produtores de pêlo só lhes interessa o casaco do animal – nada mais.


Veneno e Dor
Os métodos de abate destes animais para obtenção do pêlo são, no mínimo, chocantes. O objectivo dos produtores é apenas preservar a qualidade do pêlo e, por isso, usam métodos que deixam o exterior do animal intacto, mas que o submetem a sofrimento extremo.

Os animais mais pequenos podem ser sujeitos a uma morte lenta através da exposição a fumos do escape de um veículo automóvel. São amontoados em caixas sem respiradouro e depois submetidos aos gases. No entanto, muitas vezes, o método não é letal e alguns animais acordam durante o processo de esfolamento.

Aos animais de maior porte aplicam braçadeiras nas bocas, enquanto introduzem varas nos seus ânus para os electrocutarem; outros ainda, são envenenados com estricnina, que os sufoca pela paralisia muscular, são gaseados, colocados em câmaras de descompressão ou partem-lhes o pescoço.

A indústria norte-americana das peles recusa-se a condenar semelhantes métodos e considera a electrocussão genital como «aceitável».


Usarias o Teu Cão?
Uma investigação secreta da Humane Society of the United States revelou, num programa de 1998 da NBC – Dateline – que a indústria do pêlo de cães e gatos é um negócio multi-milionário na Ásia. Descobriram que vários produtos vendidos no mercado norte-americano eram feitos com pêlo de cães e gatos e a sua entrada no país foi banida. No entanto, de acordo com a PETA, continuam a vender-se os mesmos produtos, porque a etiquetagem dos mesmos é deliberadamente errada e a detecção de ilegalidades neste âmbito só é possível com a realização de testes laboratoriais demasiado caros.


Adaptado de Inside the Fur Industry: Factory Farms
http://www.peta.org


http://www.accaoanimal.com/

sexta-feira, 4 de abril de 2008

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vivissecção, dissecação e testes em animais

O que é a vivissecção?

Vivisecção define-se como o acto ou a prática de fazer experiências em animais vivos, geralmente sem recorrer a qualquer tipo de anestesia. O termo vivissecção é usado para englobar as várias categorias científicas e procedimentos médicos feitos em animais, incluindo: testes de medicamentos e outros produtos químicos, pesquisa biomédica, ou a criação e morte de animais direccionadas para retirar e usar partes, tais como válvulas cardíacas ou órgãos.

Dissecação (visada para o ensino)

Quando nos anos 20 (1920) a dissecação foi introduzida no currículo educacional, foi considerada um bom método de aprendizagem para o estudo da anatomia, fisiologia e da teoria da evolução. Hoje em dia encontram-se disponíveis métodos de ensino sofisticados que substituem a dissecação, salvando milhares de animais.
Mas a dissecação é um enorme negócio. Milhões de animais são mortos todos os anos para serem dissecados em experiências com fins educativos. Muitos destes animais, como rãs, minhocas, lagostins, percas, etc., são retirados dos seus habitats naturais e ecossistemas inteiros ficam ameaçados. Muitos animais são submetidos a uma crueldade e sofrimento inacreditáveis até se tornarem “espécimens para dissecação”. Os cães e gatos que se encontram abandonados ou em canis, ratos, coelhos e porquinhos-da-índia são levados para locais que colaboram com escolas e universidades, onde vão ser atordoados e posteriormente aprisionados por um sistema onde lhes vai ser injectado, ainda conscientes, formol. Esta substância, que serve para preservar, quando introduzida no corpo dos animais equivale à introdução de água a ferver.
Cada vez mais alunos se recusam a fazer dissecações, propondo aos professores livros, vídeos e modelos de plástico e informáticos. Todos os alunos têm o direito a exprimir o seu desagrado por estas experiências; se na tua escola ou faculdade são usados animais em experiências, fala com os teus professores, propõe alternativas e reúne-te com os teus colegas para mostrarem o vosso desagrado.

Testes em animais

Os animais são submetidos à exposição de substâncias químicas e radioactivas, privados dos seus habitats naturais (capturam-se para este propósito), passam por privações sociais, são introduzidos nos seus organismos venenos e outras substâncias, são queimados, electrocutados, afogados, cegos, incapacitados - tudo sem anestésicos. Para as empresas que testam em animais, estes são um meio barato e rápido de fazer dinheiro (estimam-se biliões de dólares por ano).
Em Portugal, também se fazem testes em animais, nomeadamente no Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, nas estações zootécnicas do Ministério da Agricultura, nas faculdades de medicina, medicina veterinária, ciências, farmácia e psicologia, nalgumas instituições de investigação científica e, em alguns casos, nalguns laboratórios comerciais. Em Portugal, a protecção legal destes animais é ainda mais reduzida e a fiscalização ainda mais deficiente do que noutros países evoluídos.

Testes mais comuns

Teste Draize de irritação dos olhos

Diversas substâncias são introduzidas nos olhos de coelhos e outros animais, causando frequentes e dolorosas ulcerações. É comum nos testes de cosméticos.

Teste da dose letal

Os animais são forçados a ingerir substâncias para ver qual o efeito no seu organismo. A dosagem da substância vai diminuindo até que morra apenas uma pequena percentagem de animais, mas antes que isso aconteça milhares de animais são sacrificados. É comum nos testes de produtos de limpeza.

Teste de irritação dermal

O pêlo dos animais é raspado e a pele sensibilizada. São aplicadas substâncias na pele (ultra-sensível) dos animais. Ratos, coelhos, primatas, cães, gatos, porcos, camundongos e porquinhos-da-índia são os animais mais procurados e usados para estes fins. É comum nos testes de cosméticos.

Testes de colisão

Os animais são lançados contra paredes de cimento. Babuínos, fêmeas grávidas e outros animais são despedaçados e mortos nesta prática. São comuns nos testes de viação.

Testes de toxidade alcoólica e tabaco

Os animais são obrigados a inalar fumo e a embriagar-se, para que depois sejam analisados e dissecados.

Testes neurológicos e comportamentais

Aos primatas, como chimpanzés, babuínos e macacos, são colocados eléctrodos nos seus cérebros (sem anestesia) e são-lhes infligidos danos cerebrais graves e irreversíveis (paralisantes e incapacitantes), para que os cientistas possam analisar o efeito de medicamentos, chips e descargas eléctricas. Os estudos comportamentais incluem: privação da protecção materna; privação social na inflicção de dor, ou seja afastar os animais da convivência de outros, para a observação do medo; o uso de estímulos adversativos, como choques eléctricos para aprendizagem; e a indução dos animais a estados psicológicos stressantes, como o afastamento das crias recém-nascidas das suas mães, por exemplo. Estes testes são comuns nas áreas de neurologia, neurocirurgia, neurofisiologia e psicologia comportamental. Como resultado destes testes muitos animais ficam profundamente deprimidos, enlouquecem e auto mutilam-se.

Testes bélicos

Os animais são submetidos a radiações e produtos de armas químicas e biológicas, assim como a descargas de armas tradicionais. São expostos a gases e baleados na cabeça, para o estudo da velocidade dos mísseis e projécteis.

Testes dentários

Os animais são forçados a manter uma dieta nociva à base de açúcares, e a manter hábitos alimentares errados para, no final, adquirirem cáries, terem as gengivas descoladas e a arcada dentária removida.

Testes médico-cirúrgicos

Milhões de animais são mortos nas cirurgias das faculdades de medicina.

Como intervir?

Cada vez que compras um produto testado em animais, estás a contribuir financeiramente para que ocorram mais pesquisas deste género.


Mas as pesquisas em animais não são necessárias para garantir que o produto é seguro?

O facto de terem sido testados em animais não implica que os produtos sejam mais seguros. Em relação aos de testes de cosméticos, por exemplo, já se conhecem os ingredientes e as suas acções nos humanos. Por isso é que tantas empresas pararam de usar animais (mais de 500). Quanto aos medicamentos, os testes nos humanos são a única forma de garantir que o medicamento é seguro, pois todos os animais (humanos e não humanos) diferem uns dos outros, e os resultados eficientes nalgumas espécies são fatais para outras.

Alternativas

Estudos clínicos, pesquisas in vitro, autópsias, acompanhamento do efeito de medicamentos após o lançamento no mercado, modelos computadorizados, pesquisas genéticas e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos sem terem de ser sacrificados animais. Podes ver aqui mais alternativas aos testes em animais:
http://www.centrovegetariano.org/index.php?article_id=41


Empresas que não testam em animais: http://www.centrovegetariano.org/index.php?article_id=43
Empresas que testam em animais: http://www.centrovegetariano.org/index.php?article_id=42



http://www.centrovegetariano.org/