quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ladrão de Cães!

Estejam atentos!

Por favor leiam esta mensagem e passem a amigos, conhecidos e veterinários, talvez possamos evitar algumas situações tristes provocadas por este homem...

Na margem sul, na zona do Seixal, Charneca da Caparica, Vale de Milhaços, Aroeira, Sta. Marta de Corroios, Verdizela e arredores há um homem africano de nome Zé Semedo que rouba cães das vivendas, quintais, jardins, etc. Tem preferência por cães de raça.

Ele mantem os cães escondidos numa casa que ocupa, na zona da Marisol/ Charneca da Caparica, em condições inacreditáveis. Por vezes estão lá durante meses até os conseguir vender, não importa a quem nem para que fins. Se não conseguir ganhar dinheiro com eles fá-los desaparecer.

Este homem anda a pé ou de bicicleta e parece inofensivo. Mas torna-se facilmente agressivo e ameaça quem tente entrar na tal casa ocupada para resgatar os cães ou dar-lhes de comer. Fala um português pouco perceptível mas é esperto o suficiente para arrastar esta situação há anos e anos. Foram já dezenas os animais que roubou e vitimizou!

A polícia diz não poder fazer nada, apesar das testemunhas e da sua situação de imigrante ilegal. Os canis locais e as instituições de ajuda desligaram-se do caso e este homem continua a roubar e a maltratar os animais.

No mês passado foram resgatados dois animais (pittbull e cão arraçado de galgo) e ele fez desaparecer um pastor alemão.

Neste momento mantém aprisionados um cachorro branco e preto e um labrador creme. Talvez entretanto já hajam mais naquela casa dos horrores. Os cães estão assustados e esfomeados. Muitos mais virão...

Na semana passada uma senhora estava a passear o seu boxer na rua, quando o ouviu ganir... Estava já a ser arrastado pelo tal Semedo que ía de bicicleta e tentava levá-lo à força. O cão foi salvo a tempo.

POR FAVOR, passem esta mensagem para que as pessoas estejam mais atentas aos seus animais e a este homem monstro.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Movimento Sobre_Viver nas ruas dia 12 de Outubro



No próximo domingo, irá ser celebrado o dia do vegetarianismo e como resposta a esse facto, o movimento sobre_viver irá, por própria recreação, distribuir flyers e comida vegetariana na baixa lisboeta, mais precisamente na Rua Augusta (perto do terreiro do Paço).
Tentaremos chegar ao maior número de pessoas possível, recorrendo sempre á argumentação precisa para a defesa das nossas causas. Provavelmente, terás a sorte de ser abordado por nós e de puder conversar e informar-te connosco.
Se ainda não estás completamente consciente daquilo que te reserva uma delicia vegetariana e do seu consequente significado, aproveita e aparece!


http://movimentosobreviver.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Touradas?

Touradas?...
O touro é um mamífero capaz de sentir emoções fortes como dor, medo e até ansiedade. Possui um sistema límbico, um sistema nervoso complexo e terminações nervosas superficiais que lhe permitem sentir dor e sofrer (segundo estudo de John Webster, Veterinário Catedrático da Universidade de Bristol, 2005). É um herbívoro territorial, e como tal apenas se defende quando é atacado ou quando o seu espaço é invadido.
Os touros têm a capacidade de experienciar prazer e sentem-se motivados a procurá-lo. Basta ver como procuram e apreciam o prazer de viver em manada ou de estarem deitados com as cabeças levantadas na direcção do sol.


Como surgiram as touradas?

Influenciadas por alguns espectáculos frequentes no Império Romano, os primeiros registos de touradas remontam ao ano 815, por altura de um evento político da actual Espanha, onde foram mortos touros em homenagem ao acontecimento. Na documentação relativa à coroação de Afonso VII, em 1135, também existem referências a touradas, onde vários cavaleiros atestaram a sua bravura. A tourada era, portanto um entretenimento aristocrático, cuja ocorrência era rara e não tinha normas próprias que a definissem.
Na época da Inquisição com a construção de praças para condenar humanos e animais, as touradas passaram a ser mais populares. E durante o século XVIII, tornaram-se efectivamente um espectáculo para as massas.


Portugal já foi um país sem touradasNo Reinado de D. Maria II, em que o Ministro do Reino foi Passos Manuel, estiveram proibidas as touradas em todo o país. No ano de 1836, Passos Manuel promulgou um Decreto proibindo as touradas em todo o país (Diário do Governo nº 229, de 1836):
“Considerando que as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas, bem assim que semelhantes espectáculos servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade, e desejando eu remover todas as causas que possam impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa, hei por bem decretar que de hora em diante fiquem proibidas em todo o Reino as corridas de touros.”


A sociedade evoluiA 15 de Outubro de 1978, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, na qual se declara:
- Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis. (Artigo 3º, alínea 1)
- Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem. (Artigo 3º, alínea 2)
- As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal. (Artigo 10º, alínea 2)

Ao fazer do sofrimento de um animal um meio de diversão, o Ser Humano está a propagar e banalizar a violência gratuita como forma de ser e estar na sociedade. De geração em geração, o sofrimento alheio banaliza-se no inconsciente colectivo. Uma sociedade mais fraterna, justa e pacífica constrói-se em grande medida na abolição de práticas de “divertimento” que se baseiam no abuso de animais, como são as touradas.

Do mesmo modo que actualmente se preserva o lince ibérico e a águia-real, nada nos indica que os touros desapareceriam com o fim das touradas. Os touros poderiam viver livremente em santuários ou em grandes quintas.
Mas mesmo que a raça se extinguisse, tal seria preferível ao sofrimento que os animais padecem ao longo da sua vida. O impacto ecológico seria nulo, uma vez que o touro é uma raça domesticada resultante de selecção artificial feita pelo homem.


O que podes fazer?
• Frequenta outro tipo de espectáculos, como por exemplo, circos sem animais, cinema, teatro, animações de rua, espectáculos de magia, etc.
• Boicota e manifesta o seu desagrado a empresas que apoiam espectáculos tauromáquicos.
• Não participes em festas que incluam o touro em algum espectáculo.
• Informa e sensibiliza aqueles que nos rodeiam sobre os factos das touradas e a importância delas acabarem.
• Apoia, divulga e participa em iniciativas que defendam os direitos dos animais e dos touros em particular.
• Distribui o folheto Touradas?... deixemo-nos de Touradas!



Referências:
http://www.centrovegetariano.org
http://www.accaoanimal.com
http://www.matp-online.org

segunda-feira, 6 de outubro de 2008