sábado, 12 de janeiro de 2008

Mortes crueis em nome da tua vaidade!

Como sabe, com o passar dos anos a ciência tem sofrido grandiosos progressos e com ela surgem comodidades renovadas: um perfume que cheira melhor que o antigo; uma pasta dentífrica, que nos deixa os dentes mais brancos e com um melhor hálito; um champô e gel duche que nos fazem sentir mais limpos; um creme que serve para nos tratar aquela maldita borbulha que apareceu na pior altura…

Mas e o que está por detrás de tudo isto? Milhões de animais torturados até à morte!!! Será correcto? Enquanto nós, humanos, nos sentimos melhor, eles sofrem para satisfazerem os nossos meros caprichos.

Capturar e torturar animais em nome da vaidade humana é simplesmente maldade, mas a ganância fala mais alto e nesta sociedade capitalista o que interessa é o dinheiro. Se nós não sofremos pelo bem-estar dos animais, por que razão têm eles de sofrer pelo nosso?

Para a experimentação animal são usados imensos processos, contudo, distinguem-se alguns devido à sua desumanidade: "Aplicação Directa", "Teste da Dose Letal" e "Método Draize".

A "Aplicação Directa", como o próprio nome indica, consiste na utilização directa de produtos químicos elevadamente ácidos ou básicos na pele rapada de animais variados, provocando-lhe bastante dor, pois sofrem tanto queimaduras profundas como infecções.

O "Teste da Dose Letal" consiste na determinação da porção de um produto tóxico necessária de ingerir para matar um animal. O animal é obrigado a ingerir os produtos, tendo, assim, um sofrimento gradual sucessivo até chegar à sua hora de paz: a morte.

Em último, O "Método de Draize" baseia-se numa aplicação de produtos químicos e outras substâncias nos olhos de animais completamente cientes, sem qualquer tipo de anestesia e sem nenhuma medida que alivie a dor. Os olhos ficam inflamados, inchados, sangram e, chegam mesmo a cegar. Este método tem como finalidade descobrir se os produtos são nocivos para o Homem.

Eis que surge o pensamento: "Não posso fazer nada, a responsabilidade não é minha. Está tudo nas mãos das empresas que realizam as experimentações!". Se assim pensa, está literalmente enganado. Todos nós somos colaboradores deste crime tão cruel, a experimentação animal, uma vez que compramos produtos que são testados em animais. Contudo, no esforço de evitar adquirir artigos desse género, é complicado ter acesso a produtos livres de crueldade, pois são raros e o seu preço é elevado. Mas se os procurarmos e exigirmos, causaremos uma pressão nas empresas, no sentido de modificarem os seus métodos laboratoriais e, assim, será provável que o seu acesso no mercado se torne mais fácil.

O que nos garante que as imensas experiências, com resultados positivos, praticadas em animais têm a mesma reacção nos humanos?

O cessar destes métodos passa, também, por outras situações, que nos são tão simples de fazer, como escrever uma carta a um laboratório ou a uma instituição, reivindicando a utilização e investigação de processos alternativos, ou verificar se os canis dão animais às empresas, que utilizam métodos de experimentação surreais, e, se tal acontecer, alertar a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal.

A iniciativa passa por nós, temos o direito e o dever de protestar contra a humilhação e sofrimento daqueles que não o podem fazer!

É justo morrerem animais, somente, para nos servirem?

http://www.myspace.com/movimento_sobre_viver

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