terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Para reflectir

“Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradualmente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os ciapós, que se devoravam uns aos outros.”

“A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes consequências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.”

O facto é que no momento do sacrifício o animal com medo, efeito natural do instinto de conservação, torna a “matança” dolorosa e árdua. E, por isso, é difícil não encontrar um local onde os animais não sejam mortos com tirania e crueldade para satisfazerem os caprichos humanos.

O ABATE:
- 12 horas antes do abate eram privados de água e alimento, para amaciar a carne;
- eram conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques eléctricos de 240 volts;
- a seguir, uma pancada na cabeça, tonteando-os;
- com o animal ainda vivo, as patas eram cortadas, com machado ou tesoura grande, de forma a esgotar to sangue todo;
- ainda vivo, com ferimentos terríveis, o animal era colocado numa estufa para suar e com isso, eliminar o ‘mal educado’ cheiro de cavalo de sua carne;

Será que alguém em sã consciência aceitaria tais situações para com os animais? Fazendo uma pausa por aqui, nos perguntamos como é que as pessoas se sentem diante de tais situações.

Certamente que eles no momento da morte muito dolorosa, pelo instinto de conservação, lançam na matéria todo o pavor, angústia e outras cargas deletérias que iremos consumir depois. E isso não é de estranhar, porque o animal não compreende como nós, homens civilizados e superiores, que os tratam tão bem, de modo intempestivo, leva-o para a sua própria desgraça.

Talvez por isso existam no mundo as famosas doenças como a “gripe das aves”, “doença da vaca louca” e outras que virão. Pode ser um aviso do mais alto para que paremos de nos alimentar grosseiramente. Os animais não foram criados para tal.

A alimentação carnívora não influencia na moralidade da pessoa. Por isso, devemos fazer um esforço contínuo para aliarmos o útil ao agradável. Podemos ser boas pessoas e pararmos de comer as entranhas dos nossos animais.



"ENQUANTO O HOMEM CONTINUAR A SER DESTRUIDOR IMPIEDOSO DOS SERES ANIMADOS DOS PLANOS MENORES, NÃO CONHECERÁ A SAÚDE NEM A PAZ. ENQUANTO OS HOMENS MASSACRAREM OS ANIMAIS, ELES MATARÃO-SE UNS AOS OUTROS. AQUELE QUE SEMEIA A MORTE E O SOFRIMENTO NÃO PODE COLHER A ALEGRIA E O AMOR"
Pitágoras

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