sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Eles também sofrem

Os peixes são muitas vezes os mais esquecidos da protecção animal. No entanto, eles são confrontados, tal como os outros animais, com diversos problemas tais como a criação industrial e a poluição..
DOR COMPROVADA
Tal como os humanos e os outros animais, os peixes sofrem. Pesquisadores do Instituto Roslin da Universidade de Edimburgo, dirigidos pelo Dr. Lynne Sneddon, injectaram veneno de abelha e ácido acético nos lábios de alguns peixes, de trutas, para estudar a sua reacção à injecção de substâncias nocivas. Os peixes reagiram. Eles têm na cabeça nociceptores, receptores da dor, idênticos aos dos anfíbios, dos pássaros, dos mamíferos não humanos e humanos.
PESCA EM ALTO MAR
Milhares de peixes são pescados para o comércio agro-alimentar. Prisioneiros das redes, eles morrem sufocados ou esmagados. Retirados do seu habitat, o arrastamento deixa a suas partes laterais com a carne à vista e a descompressão faz explodir a sua bexiga natatória, os seus olhos saírem das órbitas e o esófago e o estômago saírem pela boca. Muitos são esvaziados ainda vivos. Os peixes, os mares e os oceanos são sobrexplorados pela pesca intensiva. O consumo de peixe não pára de crescer (de 17,6 kg em 1961 até 26,6kg em 1996 por ano por habitante, a nível mundial) e o desastre ambiental de se acentuar.
CRIAÇÃO DE PEIXES:
Sob pretexto de solução para os problemas ecológicos e para a fome no mundo, apesar das lições ainda recentes das vacas loucas, por exemplo, as explorações industriais florescem. E consequentemente as doenças também.Os peixes, aglutinados em espaços estreitos, nadam em ninhos de doenças. São mantidos em espera com uma grande quantidade de medicamentos e de antibióticos. Substâncias que se encontram depois também na alimentação humana. E alimentam-se de outros peixes, o que acentua o desaparecimento de espécies selvagens (é necessário entre cinco e vinte quilos de peixes pescados para alimentar um peixe de um quilo nos viveiros).
PASSATEMPO:
A pesca desportiva prejudica. Os anzóis perfuram a carne. A dor é tanta que os peixes debatem-se desesperadamente. Depois decapturados, são atirados para terra ou libertados na água.
Mas aqueles que são libertados partem por vezes com o anzol preso às guelras ou aos órgãos internos, caso o tenham engolido. Deixam de poder alimentar-se ou deslocar-se. Entre todos esses peixes condenados ao prazer dos pescadores, milhões advém da reprodução artificial. Perdidos, degenerados, eles não sabem sequer proteger-se.
REDOMA
São milhões às voltas sem cessar dentro da sua redoma, sofrendo de tédio e de stress. A maioria das vezes, o "peixe vermelho" não tem as condições de vida de que necessita, nem a alimentação que lhe convém. Quanto aos peixes "exóticos", se alguns provêm de viveiros, outros são apanhados na natureza, o que tem repercussões na biodiversidade.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Protecção Animal

A Amnistia Animal de Madrid solicita ao Ministério da Presidência Espanhola que faça uma lei Nacional de Protecção Animal já!
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Entra e assina : http://firmas.amnistianimalmadrid.org/ley/

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Técnicas utilizadas para a extracção de pele

Existem vários métodos de capturar animais com a finalidade de aproveitar a sua pele e pêlo. Um dos mais cruéis é, sem dúvida, a caça com armadilhas. Os animais capturados passam dias e, por vezes, semanas em agonia antes de finalmente morrerem. Muitos chegam mesmo a roer os seus próprios membros na tentativa de se salvarem.
Para além destes factos, muitos dos animais capturados nestas armadilhas não são as espécies visadas por esta indústria e, por isso mesmo, são tratados como desperdícios. Desta forma, menos de metade dos animais que são capturados chegam, de facto, a ser utilizados pela indústria peleira.
Outro dos métodos utilizados pela indústria das peles é a criação de animais em cativeiro. Não deveremos, ainda assim, considerar esta como uma técnica menos cruel. Muitos destes animais exibem distúrbios comportamentais, como movimentos repetitivos e constante abanar de cabeças e são mantidos em jaulas de arame, expostos à chuva, ao frio gélido, ou ao calor extremo.
As mães, altamente perturbadas pelo comportamento agressivo, bem como pela impossibilidade de terem as suas crias de forma natural, escondendo-se e protegendo-as, chegam, muitas vezes, a matar elas próprias as suas crias de tão afectadas que são pela horrenda situação.
Doenças e ferimentos são comuns nestes animais, que não têm qualquer espécie de assistência nem recebem qualquer tipo de cuidados.
Passamos a discriminar os métodos mais utilizados na morte destes animais:
- Asfixia
- Electrocussão anal ou genital
- Injecção de veneno
- Quebra do pescoço
Estes processos são vantajosos do ponto de vista do criador uma vez que não danificam a pele.
No que respeita à extracção da pele, obviamente, os processos utilizados são os mais cruéis: Um pastor alemão, por exemplo, é amarrado a uma grade com uma corrente e de seguida furado na virilha. Quando a pele começa a ser retirada, o animal pode ainda estar vivo e consciente. A sua carne é vendida para restaurantes e a sua pele para o mercado global de comércio de peles.
Os gatos não têm melhor sorte que os cães. De acordo com relatos de pessoas do mercado de peles e das fábricas, os gatos são mortos por enforcamento. Ou então, dependurados por um fio enquanto se introduz água na sua garganta com uma mangueira até que se afoguem. De seguida, é feita uma abertura no estômago do animal, o couro é aberto e a pele puxada em direcção à cabeça. São os próprios peleiros a dizer que os gatos ainda podem estar vivos enquanto são esfolados. O importante é que a pele do gato seja o máximo possível preservada numa só peça para optimizar a sua utilidade.
O mesmo grau de crueldade é utilizado na extracção de pele de todos os outros animais. Muitos deles são esfolados ainda vivos e, quando não são aproveitados, são simplesmente jogados no lixo ou enterrados vivos.

"Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais."Victor Hugo ( Escritor)

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Factos sobre as touradas

A organização Fight Against Animal Cruelty in Europe (FAACE) denunciou, no seu site, a manipulação de animais em touradas, referindo-se especificamente à utilização de drogas para diminuir as defesas dos touros, no sentido de dar mais segurança aos homens da arena. Numa posição já de si vulnerável, o touro tem também que superar outras dificuldades.

Desde logo, a manipulação começa na criação dos animais, cuja reprodução é monitorizada de forma a que sejam preferidos os animais mais lentos, simples e previsíveis. Mais tarde, quando vão ser utilizados em touradas, os cornos dos animais são cortados, o que implica que fiquem sem uma das suas principais defesas.

De acordo com a FAACE, a retirada dos cornos «afecta o julgamento das distâncias por parte do touro e pode criar vulnerabilidade ou dor no corno, com os óbvios efeitos que isto teria». O mais devastador efeito desta prática é a castração psicológica que representa para os touros.

De facto, a tortura por que passam os touros não começa nem acaba na arena. Antes do espectáculo são, muitas vezes, administradas drogas hipnóticas, tranquilizantes e substâncias paralisadoras. Esta prática foi denunciada, em 1988, pelo veterinário oficial da arena de Colmenor Viejo, em Madrid, Andres Martinez Carrillo.

E não são os touros os únicos animais a sofrer nas arenas. Os cavalos utilizados nos espectáculos sofrem inúmeros ferimentos e cerca de duzentos equinos morrem, todos os anos, em touradas. Não são raras as ocasiões em que os cavalos são vendados e as suas orelhas estão, muitas vezes, cheias de papel; os animais sofrem tratamentos brutais quando já estão demasiado feridos ou mesmo moribundos.

Como exemplo, a FAACE relata o esventramento de um cavalo na arena de Las Ventas, em Espanha. Enquanto o animal tentava levantar-se, um homem lançou-lhe fogo aos testículos. Este criminoso não sofreu qualquer admoestação e permaneceu empregado no mesmo posto de trabalho que ocupava aquando da agressão.





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domingo, 24 de fevereiro de 2008

Carne? Não, obrigada.

Frequentemente, quando alguém fala em vegetarianismo, é normal que seja alvo de múltiplas críticas. O problema é que as pessoas andam mal informadas, e consequentemente, dá-se uma má reacção. É verdade que acima de tudo, o vegetarianismo é uma escolha pessoal, mas é cada vez mais necessário. O consumo de carne a nível mundial é exorbitante e representa um enorme perigo para o futuro, tanto animal como humano.

Para ti, comedor de carne, sabes que:
Para se produzir apenas meio quilo de carne de vaca são precisos, nada mais nada menos que 8 kilos de grão de soja, 9500 litros de água e energia equivalente a 3,8 litros de gasolina. Apenas para um bife são necessários 9,906 litros de água!
Cerca de 110 milhões de hectares de terras nos E.U.A. já foram desflorestados para a criação de gado; 12,5 milhões de hectares foram igualmente destruídos no Brasil e metade das florestas da América Central já foram limpas...para a produção de carne de vaca!
Um terço da superfície da América do Norte destina-se à pastagem de gado.

Ao contrário do que se pensa, comer carne não é nada saudável. O corpo humano acaba por sofrer com uma alimentação excessiva de carne, principalmente pela gordura animal. 90-95% de casos de doenças cardiovasculares têm origem no uso de carne. Existem muitos estudos que apontam haver uma associação entre o cancro do cólon e a carne. Uma das razões é a alta percentagem de gordura e a pouca fibra existente na carne.
É sabido que a carne, quando digerida, gera metabolismos retentores de propriedades cancerígenas. A carne também ataca o aparelho nervoso, o que leva a problemas de nervosismo.
Muitas vezes perguntam, "e as proteínas?". A ideia que a carne é grande retentora de proteínas, e que estas são as necessárias para a energia e força, SÃO PUROS MITOS!
Dos 21 aminoácidos, apenas 8 conseguem ser sintetizados pelo corpo em si, e esses 8 "aminoácidos essenciais" existem em abundância em produtos sem serem animais. Nozes, feijão, grãos e muitos outros são fortes detentores de proteínas. O queijo, amendoins, lentilhas (por exemplo), têm mais proteínas per grama do que hamburgueres ou carne de porco. Além disto, a energia primária do nosso corpo é o hidrato de carbono. Só em último recurso o corpo utiliza proteínas para produção de energia.
Numa série de testes feitos, as pessoas que seguem o regime vegetariano tiveram melhores resultados numa prova de endurance do que as que comem carne, e vários estudos demonstraram que uma alimentação vegetariana adequada fornece mais energia nutricional do que a carne.
Vários médicos demonstraram que os vegetarianos conseguem realizar tarefas físicas duas a três vezes mais do que os comedores de carne, e recompõem-se da fadiga num quinto do tempo que os comedores de carne necessitam para o mesmo.

Infelizmente vivemos num mundo em que a sociedade adora massacrar seres ditos inferiores em grande escala. Todos os dias biliões de animais são mortos em todo o mundo, apenas para humanos egoístas, fascínoras saciarem a sua vontade de sangue.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Anticapitalismo

É fundamental que a luta contra o sistema capitalista opressor seja levada a sério!
Ser anti-capitalismo não pode ser mais "marca de rebeldia", ser anti-capitalismo tem de ser uma luta travada diariamente, a começar em nós e nas nossas acções!
Não podemos sustentar parasitas. Abolir empresas que vêem o seu lucro crescer à custa da exploração humana, animal e do meio ambiente, é URGENTE!
É preciso destruir esta política económica e social, que o único benefício que traz é para a minoria que a suporta.
BOICOTAR É A SOLUÇÃO!
NOT JUST WORDS #2

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Vegetarianismo

Para a maioria das pessoas o vegetarianismo é algo extremo.
Mas, como é que algo pode ser considerado um extremo quando simplesmente é viver com compaixão?
Querem dizer que, ter compaixão é um extremismo e não algo natural?
A compaixão é algo natural, nada mais!
Os animais deixam de ser animais e passam a ser máquinas de dinheiro.
Todos os seus sentimentos são esquecidos e todo o sofrimento é ignorado. Todo este processo é desencadeado pelo consumo de produtos de origem animal, quer seja carne, peixe, lã ou couro. Tudo não passa de exploração de animais que nunca viram a luz do dia e que não têm contacto com aquilo que está mais próximo dos seus instintos- a natureza.
As vacas são exploradas desde que nascem até à hora da morte. O seu único destino é a morte.Todo o processo começa com a gravidez consecutiva por que passam, simplesmente para terem leite e vitelos de carne tenra.
O peixe, é retirado da água e deixado morrer por falta de ar. A morte do peixe
é idêntica à de uma pessoa ao afogar-se...
Todos os animais (vacas, porcos, galinhas, avestruzes, etc) são criados nas piores condições , de forma a minimizar os custos e a aumentar o lucro dos exploradores.
PENSA!
Não existe nenhuma diferença entre a morte de uma bonita foca, que tanto te entristece, e a morte de uma pobre vaca?
Achas que é um extremo não participar na morte de milhões de animais, ou é algo básico e natural?

Clenched Fist Nº2

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

CIRCOS

Os circos são normalmente conhecidos por serem espectáculos fantásticos, uma diversão para as crianças com equilibristas, palhaços e animais selvagens no desempenho de uma série de habilidades encantadoras.
No entanto, no meio de tanta magia, esquecemo-nos de que os animais usados são meros cativos, forçados a um comportamento não natural e a terem, frequentemente, de praticar actos que se revelam extremamente dolorosos.
A vida destes animais deixa de ser livre, em espaços amplos e selvagens, e torna-se miserável e enfadonha. São submetidos a treinos extremamente cruéis para ficarem aptos a realizar os conhecidos truques que tanto nos impressionam. Chicotes, agulhas electrificadas, correntes, entre outras ferramentas, são usadas para os obrigar a isso mesmo.
Os Grandes Felinos são acorrentados e uma corda é-lhes envolvida no pescoço para provocar uma sensação de tensão devido ao sufoco. As patas dianteiras dos Ursos são queimadas para os obrigar a permanecer de pé sobre as patas traseiras de forma a adquirir a postura essencial à tarefa que desempenham.
Além do específico para cada animal, de acordo com o objectivo da actuação, existe também uma terapia de choque, que consiste no espancamento contínuo meses a fio.
Criam-se, assim, no animal sentimentos de pânico e terror pelo treinador, evitando qualquer desobediência e hesitação na sua actuação.
Daí advêm comportamentos psicóticos, como cabeçadas nas paredes das jaulas e constante rotação sobre si mesmos até o cansaço os deter. Os ferimentos resultantes raramente são tratados com a agravante de que a alimentação é também negligenciada, fornecendo-se apenas o necessário para evitar o desfalecimento.
Sendo o circo um espectáculo ambulante, os animais têm ainda de enfrentar longas viagens nos seus míseros compartimentos, feridos, famintos e enfraquecidos pelas variações climatéricas repentinas.
Este é o resumo da sobrevivência miserável dos animais de circo.
Com tantas alternativas de entretenimento, até mesmo circos compostos apenas por artistas humanos, esta prática torna-se ainda mais repugnante e é cada vez mais um atentado à nossa sociedade bem como à nossa cultura.
Este negócio hediondo, cruel mas lucrativo, é só mais uma consequência comportamental da nossa posição especista.


macaco

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domingo, 17 de fevereiro de 2008

Carne?

Cancro, doenças cardíacas, crueldade com os animais, matança de semelhantes, desastre ecológico... Afinal, será que devias ser vegetariano?

Comer não é só uma questão de matar a fome. A decisão sobre que comida colocar no prato tem implicações económicas, ambientais, éticas, culturais, fisiológicas, filosóficas, históricas, religiosas. Embora a percentagem de vegetarianos se venha mantendo mais ou menos estável ao longo da história, há um interesse crescente no assunto – restaurantes naturais e vegetarianos ficam lotados na hora do almoço, tornou-se comum, pelo menos nas classes médias urbanas, a preocupação em reduzir o consumo de carne, e surgiu uma indústria bilionária de produtos naturais que, nos Estados Unidos, já movimenta quase 8 biliões de dólares.Esta reportagem não te ensina a comer. Felizmente, esta ainda é uma decisão pessoal, que depende apenas do teu julgamento sobre o que é certo e o que é errado.

Uma breve descrição do que é carne para quem come:
-A faca desce macia, cortando sem esforço o pedaço de picanha. Dourada e crocante nas bordas, tenra e húmida no centro. Pões a carne na boca e mastigas devagar, sentindo o tempero, a maciez, a temperatura. O sumo que escorre dela enche a boca e, com ele, o sabor incomparável. Carne é bom.

Mas que tal assistir à mesma cena sob outra perspectiva?
-No prato jaz um pedaço de músculo, amputado da região pélvica de um animal bem maior que tu. Com a faca, serras os feixes musculares. A seguir, colocas o tecido morto na boca e começas a triturá-lo com os dentes. As fibras musculares, células compridas - de até 4 centímetros - e resistentes, são picadas em pedaços. Na tua boca, a água (que ocupa até 75% da célula) espalha-se, carregando organelas celulares e todas as vitaminas, os minerais e a abundante gordura que tornavam o músculo capaz de realizar as suas funções, inclusive a de se contrair.

-Sim, por mais que odeies pensar que a comida no teu prato tenha sido um animal um dia, estás a comer um cadáver.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O poder do consumidor

O Poder do Consumidor (tu!)
Os testes em animais estão a ser substituídos porque, principalmente, os consumidores estão a reclamar. A onda de produtos cruelty-free é grande na Europa e nos Estados Unidos. As pessoas estão a consciencializar-se, e não querem comprar produtos que foram testados em animais. O mercado, então, já dá sinais de mudança. Na Europa e Estados Unidos, existe um selo, afixado ao produto, que garante que o mesmo foi feito sem o uso de crueldade. "Neste caso funciona a lei da oferta e da procura", garante Jonathan Balcombe, da Humane Society dos Estados Unidos. "Todos nós temos o poder de decidir o que comemos, como o que nós vestimos, que produtos usamos. Se não há procura para produtos feitos com crueldade, não existirá oferta".
Algumas sugestões:
1) Informa-te, e informa os outros. Um dos principais motivos pelos quais a sociedade continua a aceitar inúmeros absurdos éticos é a falta de informação, e uma profunda desconexão entre os fins e os meios. Por exemplo: tu viste fotos e leste descrições dos testes. Então foste pesquisar e descobriste que o champô que usas é testado em animais. Está feita a conexão. Junta um mínimo de sensibilidade e compaixão, e tentarás achar outro produto - porque te sentirás pessoalmente responsável por apoiar ou não a crueldade que está por trás do teu champô.
2) Procura produtos que não tenham sido testados em animais, e boicota empresas que testam. As pessoas não percebem, mas o seu poder como consumidor é enorme. Se dás o teu dinheiro para uma empresa, estás a concordar com os seus métodos e políticas. Se te horrorizas com testes em animais, é coerente que não compres produtos de empresas que testam. Lembra-te que existem mais pessoas que estão fazendo o mesmo que tu. Tu não podes mudar o mundo ou as atitudes das outras pessoas, mas podes mudar o que fazes, e influenciar os outros.
3) Se és estudante de biologia, medicina, veterinária ou algo do tipo, recusa-te a praticar vivissecção, e tenta convencer os teus colegas. Apresenta ao professor alternativas à vivissecação, que já existem. Segundo a PETA, "cada vez mais estudantes estão a tornar-se opositores aos testes, e concluem os cursos sem os utilizar". Na Grã Bretanha, a prática de cirurgias em animais é contra a lei, e muitas das mais importantes escolas americanas, incluindo Harvard, Yale e Stanford, agora usam inovadores métodos de ensino em vez de ultrapassados laboratórios de animais". Thales Tréz e Sérgio Greif, autores do livro "A Verdadeira Face da Experimentação Animal - a sua saúde em perigo", dão uma lição sobre como é possível acabar com a utilização de animais em escolas. Visita o site da Interniche e informa-te sobre as alternativas.

http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/reconectando/plantasebichos/etica03_3.htm

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Consciência

Os Humanos realmente são animais incríveis, conseguem ser inteligentes e racionais em suas proezas no mundo tecnológico, social, económico e em tudo aquilo que ele acredita ser evolução. O Homem até consegue explicar a existência de um tal Ser “supremo” que ele chama de Deus e que é o criador de tudo que há nesse mundo. Contudo, para este mesmo Deus o Homem implora misericórdia, mas não tem compaixão pelos outros seres que habitam nesse planeta e os assassinam para satisfazer as suas necessidades hipócritas.

Mas o que realmente impressiona é a capacidade que a grande maioria das pessoas tem de assimilar hábitos tão cruéis como sendo normais, e simplesmente desconsideram as desgraças que assombram este planeta. Esta indiferença diante da dor e do sofrimento dos outros animais demonstra o quanto é difícil tentar fazer alguém entender que isto está errado. Porque as pessoas não conseguem raciocinar de forma clara quando estão diante de hábitos que lhes parecem ser inofensivos ou normais, onde se baseiam em explicações de ordem maior, e que assim sendo podem impor as regras do certo e do errado.

Um bom exemplo dessa superioridade irracional é a maneira como que os humanos encaram a alimentação, eles acreditam que a carne de animais é um alimento importantíssimo para a manutenção da sua saúde. No entanto, não questionam este hábito, pois muitos não conseguem imaginar as suas refeições sem um pedaço de carne. Para o ser humano este subproduto animal é como uma bolacha, pois é algo que foi feito para se comer sem culpa, pois é assim que deve ser. E então, as pessoas não conseguem ver que estão a comer um pedaço de animal morto, ou seja, um ser vivo que teve a sua vida interrompida sem sequer ter tido a chance de se defender.

Notoriamente o Homem dos tempos actuais encara os seres de outra espécie como vidas sem valor, isto também aconteceu nos tempos da escravatura, onde os negros eram vistos como criaturas sem alma. Ainda nos dias de hoje, há vestígios de outro tipo de prepotência humana, o machismo, onde num passado remoto o homem submetia as mulheres a seu comando, pois se acreditava que o Ser do sexo masculino era realmente superior, mas felizmente a sociedade está a superar aos poucos essa visão deplorável. Porém, com relação aos animais o homem ainda está longe de repensar nos seus conceitos de espécie superior e continuará a ser um assassino cruel e ingénuo.

Este tipo de pensamento torna-se terrivelmente penoso para os que conseguem entender que os animais são seres vivos, que como qualquer outro, podem sentir dor, podem sofrer e poderiam querer ter o direito a vida, como qualquer um humano.

Ao mesmo tempo em que é triste imaginar que existam pessoas que pensam que os outros seres vivos são produtos para serem consumidos, é revoltante acreditar na ideia de que isso não mudará e o ser humano continuará a comer, vestir, usar e massacrar os outros. E ainda existem aqueles menos privilegiados de inteligência racional, que irão dizer: “mas, eu não mato animais!”. Embora este tipo de justificativa me provoque náuseas “mentais” é bom esclarecer para estas pessoas que, talvez tu não mates com as próprias mãos, mas alguém assim fará, e estarás a motivar esses assassinatos.

Contudo, pode até ser que os animais não-humanos vivam num mundo sem leis, sem racionalidade ou inteligência. Mas os outros animais, os humanos, são perversos, ignorantes e incapazes de superar as suas próprias necessidades instintivas. Nós não precisamos derramar sangue para ter a ânsia dos nossos prazeres saciados. Se tu também pensas o mesmo, então sejas consciente, não feches os olhos para estas atrocidades horríveis.

O certo é que nem todas as pessoas estarão pré-dispostas a ajudar aqueles que não podem falar a nossa língua para pedir socorro, e só um “Ser” de consciência superior poderá entender que o direito de viver em paz é de todos.

http://animalinteligente.blogspot.com/