Existem vários métodos de capturar animais com a finalidade de aproveitar a sua pele e pêlo. Um dos mais cruéis é, sem dúvida, a caça com armadilhas. Os animais capturados passam dias e, por vezes, semanas em agonia antes de finalmente morrerem. Muitos chegam mesmo a roer os seus próprios membros na tentativa de se salvarem.
Para além destes factos, muitos dos animais capturados nestas armadilhas não são as espécies visadas por esta indústria e, por isso mesmo, são tratados como desperdícios. Desta forma, menos de metade dos animais que são capturados chegam, de facto, a ser utilizados pela indústria peleira.
Outro dos métodos utilizados pela indústria das peles é a criação de animais em cativeiro. Não deveremos, ainda assim, considerar esta como uma técnica menos cruel. Muitos destes animais exibem distúrbios comportamentais, como movimentos repetitivos e constante abanar de cabeças e são mantidos em jaulas de arame, expostos à chuva, ao frio gélido, ou ao calor extremo.
As mães, altamente perturbadas pelo comportamento agressivo, bem como pela impossibilidade de terem as suas crias de forma natural, escondendo-se e protegendo-as, chegam, muitas vezes, a matar elas próprias as suas crias de tão afectadas que são pela horrenda situação.
Doenças e ferimentos são comuns nestes animais, que não têm qualquer espécie de assistência nem recebem qualquer tipo de cuidados.
Passamos a discriminar os métodos mais utilizados na morte destes animais:
- Asfixia
- Electrocussão anal ou genital
- Injecção de veneno
- Quebra do pescoço
Estes processos são vantajosos do ponto de vista do criador uma vez que não danificam a pele.
No que respeita à extracção da pele, obviamente, os processos utilizados são os mais cruéis: Um pastor alemão, por exemplo, é amarrado a uma grade com uma corrente e de seguida furado na virilha. Quando a pele começa a ser retirada, o animal pode ainda estar vivo e consciente. A sua carne é vendida para restaurantes e a sua pele para o mercado global de comércio de peles.
Os gatos não têm melhor sorte que os cães. De acordo com relatos de pessoas do mercado de peles e das fábricas, os gatos são mortos por enforcamento. Ou então, dependurados por um fio enquanto se introduz água na sua garganta com uma mangueira até que se afoguem. De seguida, é feita uma abertura no estômago do animal, o couro é aberto e a pele puxada em direcção à cabeça. São os próprios peleiros a dizer que os gatos ainda podem estar vivos enquanto são esfolados. O importante é que a pele do gato seja o máximo possível preservada numa só peça para optimizar a sua utilidade.
O mesmo grau de crueldade é utilizado na extracção de pele de todos os outros animais. Muitos deles são esfolados ainda vivos e, quando não são aproveitados, são simplesmente jogados no lixo ou enterrados vivos.
"Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais."Victor Hugo ( Escritor)
www.accaoanimal.com
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
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