O Poder do Consumidor (tu!)
Os testes em animais estão a ser substituídos porque, principalmente, os consumidores estão a reclamar. A onda de produtos cruelty-free é grande na Europa e nos Estados Unidos. As pessoas estão a consciencializar-se, e não querem comprar produtos que foram testados em animais. O mercado, então, já dá sinais de mudança. Na Europa e Estados Unidos, existe um selo, afixado ao produto, que garante que o mesmo foi feito sem o uso de crueldade. "Neste caso funciona a lei da oferta e da procura", garante Jonathan Balcombe, da Humane Society dos Estados Unidos. "Todos nós temos o poder de decidir o que comemos, como o que nós vestimos, que produtos usamos. Se não há procura para produtos feitos com crueldade, não existirá oferta".
Algumas sugestões:
1) Informa-te, e informa os outros. Um dos principais motivos pelos quais a sociedade continua a aceitar inúmeros absurdos éticos é a falta de informação, e uma profunda desconexão entre os fins e os meios. Por exemplo: tu viste fotos e leste descrições dos testes. Então foste pesquisar e descobriste que o champô que usas é testado em animais. Está feita a conexão. Junta um mínimo de sensibilidade e compaixão, e tentarás achar outro produto - porque te sentirás pessoalmente responsável por apoiar ou não a crueldade que está por trás do teu champô.
2) Procura produtos que não tenham sido testados em animais, e boicota empresas que testam. As pessoas não percebem, mas o seu poder como consumidor é enorme. Se dás o teu dinheiro para uma empresa, estás a concordar com os seus métodos e políticas. Se te horrorizas com testes em animais, é coerente que não compres produtos de empresas que testam. Lembra-te que existem mais pessoas que estão fazendo o mesmo que tu. Tu não podes mudar o mundo ou as atitudes das outras pessoas, mas podes mudar o que fazes, e influenciar os outros.
3) Se és estudante de biologia, medicina, veterinária ou algo do tipo, recusa-te a praticar vivissecção, e tenta convencer os teus colegas. Apresenta ao professor alternativas à vivissecação, que já existem. Segundo a PETA, "cada vez mais estudantes estão a tornar-se opositores aos testes, e concluem os cursos sem os utilizar". Na Grã Bretanha, a prática de cirurgias em animais é contra a lei, e muitas das mais importantes escolas americanas, incluindo Harvard, Yale e Stanford, agora usam inovadores métodos de ensino em vez de ultrapassados laboratórios de animais". Thales Tréz e Sérgio Greif, autores do livro "A Verdadeira Face da Experimentação Animal - a sua saúde em perigo", dão uma lição sobre como é possível acabar com a utilização de animais em escolas. Visita o site da Interniche e informa-te sobre as alternativas.
http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/reconectando/plantasebichos/etica03_3.htm
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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